O Senhor Hollande acha que os cortes orçamentais não devem incidir sobre certa categoria de fundos e claro que o interessado Coelho diz precisamente o mesmo. O problema reside na irrelevância das personagens. A que resulta da perda de importância dos Países que tragicamente vieram a fingir representar, mas, igualmente, a da falta de envergadura dos próprios. Portugal, na versão das adesões às Comunidades, mal saído do PREC, era uma amante carota que os grandes da Europa tinham por conta, com o intuito de impedir novas emancipações da partidocracia que impõem. Hoje, não passa de um moço de recados a que se dá ordens em tom ríspido e a que se censura a mandrice. A França era o membro do casal que fazia mover a Europa e o único que vaga e imaginosamente podia passar por vencedor da Guerra, coisa sempre posta na ponta da língua dos respectivos presidentes, para deixar em sentido de submissão às fantasias que a consolavam o Parceiro Germânico. Tudo isso acabou, por obra e desgraça das opções deficitárias. Nem as possíveis mudanças de regime de um, nem as censuras de perturbação da paz europeia de outro metem agora medo a quem tem a pasta na mão. Para cúmulo, o que estes gémeos siameses dizem não se escreve. Um já falhou mais previsões de equilíbrio do que uma constituição saudável permite, o que nem é o caso da da República. O outro entrou a gritar exigências de crescimento, para meter entre as pernas o rabo, com o aumento em massa dos despedimentos na emblemática indústria automóvel, tendo a Renault a protagonizar as últimas parangonas. Ambos encontraram a Revelação no soturno encorajamento à expatriação das vítimas do seu jugo: O Dr. Passos manda emigrar os pobres, nem que seja para os Quintos dos Infernos, o locatário do Eliseu faz debandar os ricos para a Rússia, essa Quinta de todos os Invernos. A Sr.ª Merkel arranjou uma dupla com pinta de gauleiter sem ter de recorrer a empresas de outsourcing.
Chapeau!é que é mesmo assim....
ResponderEliminarBeijinho Querido Paulo
A dupla Dupont & Dupond representa à perfeição a "situação" e a "oposição" no regime que nos desgoverna.
ResponderEliminarForte abraço, Amigo Paulo.
Querida Ariel,
ResponderEliminarse bem percebo, remete para a expressão francesa "chapeau bas!". Bem mais baixos são os intervenientes na vida pública que referi, para mal dos nossos pecados.
Meu Caro Marcos,
aí nem o bigode ou a letra final diferem, são cópias a papel químico...
Beijinho e abraço