Lendo a declaração do Primeiro-Ministro verifica-se como a notícia da sua iniciativa diplomática sob a influência do Alvarinho labora em erro grave de redacção: é evidente que não foram «vender Portugal na Turquia», antes o foram «vender à Turquia». Com efeito, aprovar e, até, apoiar a entrada desse populoso País na UE é dar cabo da mesma, o que me não apoquenta por aí além; mas já me atemoriza a possibilidade de cá desaguarem muitos Muçulmanos crescentemente hostis ao Cristianismo. E, apesar das expectativas serem baixas e dos precedentes socráticos na Venezuela chavista, a constatação de os meus compatriotas no Poder trocarem princípios por uma esmolinha.
Não pode, daqui para a frente, o Governo queixar-se de que os comentadores atentos façam dele a cabeça de turco preferencial. No sentido de saco de pancada, inspirado no antigo divertimento de feira que consistia em exercitar forças malhando sobre um dispositivo com uma efígie encimada por turbante, mas também no do nó homónimo com que estes diplomatas de mão estendida nos apertam a corda que há-de acabar por estrangular-nos.
Independentemente da preposiçõe, o complemento vem sempre incompleto. Estes vendem Portugal a quem quer que seja ou ao diabo. Vendem-no em qualquer circunstância e em qualquer lugar. Cobram comissão e não é pequena.
ResponderEliminarCumpts.
Meu Caro Bic,
ResponderEliminarpois, devem querer fazer acreditar que são compatíveis com missão...
Forte abraço
"vão sentir-se em casa e gostar de lá estar" disse o Alvarinho como se estivesse a vender bacalhau a pataco. Esta gente está lá ralada que os comentadores façam deles cabeça de turco, quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
ResponderEliminarBeijinho Paulo
Querida Ariel,
ResponderEliminaro dinheiro não terá cor, mas era bom que a governação tivesse decoro. No dia em que a Turquia integrar a União, esta sucumbirá. Só não creio que aconteça porque de migrantes Turcos está a Alemanha cheia. E quem manda, quem é?
Nesse sentido, a derrota de Sarko, em França, foi negativa, pois sempre foi firme no ponto.
Beijinho