O Espírito Santo parece ter prescindido do exclusivo de outorgar o Dom das Línguas, desde que este Ancião Britânico deu em falar uma que jamais soube. Como a auto-suficiente Ciência não tem explicação cabal para o facto, ainda nos resta uma certa margem para especular. Aos Evangelizadores foi, outrora, dado o domínio dos idiomas, para cumprirem uma Missão. A prova de que, definida por contornos mais modestos, paralela concessão ainda é possível neste Presente esquecido de Deus deve fazer-nos reflectir acerca de que tipo de finalidade se espera dos contemplados com o conhecimento instantâneo. Nas Ilhas Britãnicas poderia ser um sinal para não imitar separatismos, de barreiras fazendo fronteiras. Transplantando a plausibilidade duma repetição do fenómeno para o mundo lusófono, cismo em como a paliçada a derruir deveria ser separação de Tempo e não de Espaço. E de como seria bom se o conhecimento da fala pátria de antes do assassínio acordista fosse assim transmitida às crianças que ainda venham a vingar, doutra forma condicionadas pela falta do correspondente ensino.
O Corno de Babel, de Vladimir Kush
Meu Caro Paulo,
ResponderEliminarSe fizermos uma leitura sherlockiana da notícia, reparamos que o ancião terá trazido como recuerdo da sua passagem pelo País de Gales durante a II GG, uma dedicada esposa que ainda o acompanha. Ora, atentando na sua provecta idade, imagino-lhe durante os últimos anos, centenas, talvez milhares de serões sentadinho numa poltrona, deglutindo sopinhas, em frente duma televisão sintonizada pela sua amada no canal S4C.
Serve-me toda esta introdução para fazer a defesa do Paráclito, que não delega as Suas Obrigações! Ele apenas apenas terá optado por apresentar-Se noutra forma, aliás como Lhe é peculiar. No Baptismo de Jesus foi Pomba, no Pentecostes foi Línguas de Fogo, e desta vez, digo eu, foi Espírito Santo de Orelha.
Um Grande Abraço
Os desígnios da mente são insondáveis, se o pobre o homem começasse a falar mandarim, aí sim a coisa fiava mais fino...:)))
ResponderEliminarBeijinho Paulo
Hahahaha, o Caríssimo Pedro no Seu Melhor!
ResponderEliminarPois eu, desconfiado que sou, cheguei a pensar ser uma manobra dos nacionalistas de Gales para contestar as acusações de ressurrreição e reformulação artificiais de uma língua que, depois de Setecentos poucos compreendiam e ainda menos falavam... à maneira do Basco, pois.
Querida Ariel,
olhe que já esteve mais longe. Com Beijing (vê como até este Seu servidor abdicou de dizer Pequim?) a comprar tudo o que por cá valha um tuste(o), não devem tardar conversões destas, para agradar aos novos donos.
Beijinho e abraço