O Mundo de Sofia

Em dia de aniversário de Sophie Marceau, vejo como o tempo passa e sinto saudade das ingenuidadezinhas que lhe associo. Não só a das descobertas e frustrações desse «LA BOUM - A PRIMEIRA FESTA», que vi já em idade de sorrir delas mas não ainda a tempo de deixarem de me envergonhar, como da concepção estapafúrdia que na minha cabecinha jovem se gerou de que ela seria filha do Mímico, o artista Marcel do mesmo apelido. Tanta vida passada, no celulóide como cá bem na terra, ao ponto de lhe irem consagrando retrospectivas...
 
Talvez com a injustiça das condenações apressadas e o despeito que aquela beleza tocante e duradouramente juvenil desperte na minha irrelevância associada, nunca consegui perdoar-lhe o casamento com Zulawski, o autor do único filme que me fez sair da sala a meio, «A MULHER PÚBLICA». Desobedeci, dessa forma à velha regra de dar a qualquer fita a possibilidade de se redimir até ao final, acrescentando um ponto à melancolia emergente de vermos os que admiramos unidos a quem menosprezamos.
De modo que publico duas imortalizações adicionais Dela, como tributo à Própria, pelo dia, e presente a um Fiel Admirador, o nosso Marcos Pinho de Escobar, com as provas intangíveis de que, não obstante as diferenças ideológicas, a Homenageada também demonstra aspirar fervorosa e fixamente a algo maior e vê este mundinho de pernas para o ar...

2 comentários:

  1. Obrigado pelo "presente", Meu Caro Paulo! A Marceau bem poderia chamar-se Bordeaux... com os anos está ainda melhor! Abraço amigo.

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  2. Lá que é inebriante, é.

    Abraço, Amigo Marcos

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