Ainda - e sempre - o abominável (des)Acordo

É de ler, no «DN» de ontem, o artigo de Vasco Graça Moura sobre o Acordo Ortográfico (AO), intitulado "Deveras decepcionado", no qual afirma que o "Acordo Ortográfico significa a perversão intolerável da língua portuguesa", que é impossível sustentar a sua vigência e aplicabilidade, acrescentando que o AO é inconstitucional. Um homem que, nesta questão, tem sido verdadeiramente incansável. Um exemplo. Há que continuar a denunciar o disparate do AO e defender a nossa Língua.

4 comentários:

  1. Muitos têm perguntado quanto custa? O Governo não sabe. Mas já sabe de dois orçamentos rectificativos até ao Outono e é sobejamente conhecido que o 13º mês será nos mutilado tal e qual os vocábulos com consoantes etimológicas.

    Sabe aquelas placas de excepção penduradas abaixo dos sinais de trânsito? Sabe quantas há em Portugal? Sabe quanto custa corrigi-las ou substituí-las, contando material, mão de obra, coordenação da empreitada pela ex-D.G.V. e câmaras ou o que seja, mais a inevitável derrapagem? Pois a soma que apurar é só uma parcela.
    Cumpts.

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  2. Mas parece que nem o argumento economicista convence este Governo dos cortes e restrições anunciados a parar este tremendo disparate.

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  3. Quanto às placas, tenho a dizer o seguinte: em média cadda uma custa 25€ e outros 25€ a colocar. Se pensarmos que existem entre 100.000 e 200.000 a nível nacional (na minha rua há 4), enfim é fazer contas como dizia o outro.

    Há outro pormenor delicioso: quantos presidentes de câmara vão resistir a apresentar obra feita, esta obra feita, abrir concursos e empreitadas para os amigos e tal. Vem aí a fúria do progresso ortográfico nas placas. É só esperar mais um pouco.

    Enfim, eu não conheço nenhum "autarca" que resista a este tipo de progresso. E para os mais cépticos, basta pensar muito friamente no seguinte: como é que nasceu tanta rotunda e tanto sítio, enxertada sabe-se lá para quê.

    É o progresso.

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