Sem... Espinhas

Não acreditam que não há como a Economia, mesmo a da crise, para ajudar a interpretar uma obra de arte?
Pois, tendo lido certa notícia, lembrei-me de como, há poucos anos, os bancos aliciavam as pessoas para contraírem empréstimos... sem se contraírem. E apercebi-me da razão de ser da Invenção Colectiva, de Magritte: onde antes só vira na nuance ostensiva prioridades inconfessáveis ou uma justificação do anzol libertadora da necessidade de redes de captura, compreendi de súbito que se tratava do atalho mais curto para eliminar os cantos de sereia!

4 comentários:

  1. Acabaram-se os cantos de sereia, Querido Paulo, resta-nos este nosso triste e estafado fado.

    Beijinho

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  2. Estranho é, Querida Ariel, que, num país com tanta fama e tanto proveito de "fazer cera", se não haja encontrado alguma para tapar os ouvidos, como os companheiros de Ulisses...
    Vê como faz falta um mastro onde, amarrados, passássemos incólumes por perigos quejandos?

    Beijinho

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  3. Ou então o pintor revoltou-se de ver muitas vezes que as sereias não tinham pernas para andar
    Rudolfo Moreira

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  4. Ehehehehe, caro Rudolfo, mas com se harmoniza a preocupação com dá-las, com a respiração cortada, como peixe fora de água?

    Abraço

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