Ouvi, com estupefacção, o meu velho Condiscípulo do Liceu, o Secretário de Estado Paulo Campos, dizer que este agravamento do deficit não envolve qualquer esqueleto no armário. Fiquei de boca aberta. Mesmo descontando a propriedade expressiva diminuta de tanto político, esta expressão de origem anglo-saxónica, cunhada na viragem para o Século XIX, mas popularizada mais tarde por Poe e Thackeray, nas atmosferas subsequentes ao Horror Gótico e à dos cadáveres roubados para experiências médicas, respectivamente, parece-me de todo inadequada.
Desde logo porque o significado dela é o de "alguém com uma imagem sem mancha ter alguma vergonha escondida". Ora, em matéria financeira o actual Governo é todo ele uma nódoa, sem marketing que lhe valha, e não há contagem humanamente possível para os rabos de fora dos respectivos gatos orçamentais.
Mas também porque deixaram a Administração num estado de total arrombamento, à imagem dos Armários de Victorin Galière, sem hipótese de ocultar sequer o ossito duma falangeta, quanto mais ossadas completas! Ná, a impropriedade é tal que só podem estar a dar-nos música.
E, aí sim, encontrei no Enorme Louis Armstrong a explicação, através da sua recriação de «Skeleton in The Closet»; o que o Governante queria dizer é que estamos metidos numa dança:
(Falado)
Boy, don't you go in there
Come outa there, boy
Don't you know that house is haunted?
(Cantado)
There's an old deserted mansion
On an old forgotten roadWhere the better ghosts and goblins
Always hang out.
One night they threw a partyIn a manner à la mode
And they cordially invited
All the gang out
At a dark bewitchin' hour
When the fun was loud and hearty
A notorious wall flower
Became the life of the party
Mmm! The spooks were havin' their midnight fling
The merry makin' was in full swing
They shrieked themselves into a cheerful trance
When the skeleton in the closet started to dance
Now a goblin giggled with fiendish glee
A shout rang out from a big banshee
Amazement was in every ghostly glance
When the skeleton in the closet started to dance
All the witches were in stitches
While his steps made rhythmic thumps
And they nearly dropped their broomsticks
When he tried to do the bumpsYou never heard such unearthly laughter
Such hilarious groans
When the skeleton in the closet rattled his bones
Desde logo porque o significado dela é o de "alguém com uma imagem sem mancha ter alguma vergonha escondida". Ora, em matéria financeira o actual Governo é todo ele uma nódoa, sem marketing que lhe valha, e não há contagem humanamente possível para os rabos de fora dos respectivos gatos orçamentais.
Mas também porque deixaram a Administração num estado de total arrombamento, à imagem dos Armários de Victorin Galière, sem hipótese de ocultar sequer o ossito duma falangeta, quanto mais ossadas completas! Ná, a impropriedade é tal que só podem estar a dar-nos música.
E, aí sim, encontrei no Enorme Louis Armstrong a explicação, através da sua recriação de «Skeleton in The Closet»; o que o Governante queria dizer é que estamos metidos numa dança:
(Falado)
Boy, don't you go in there
Come outa there, boy
Don't you know that house is haunted?
(Cantado)
There's an old deserted mansion
On an old forgotten roadWhere the better ghosts and goblins
Always hang out.
One night they threw a partyIn a manner à la mode
And they cordially invited
All the gang out
At a dark bewitchin' hour
When the fun was loud and hearty
A notorious wall flower
Became the life of the party
Mmm! The spooks were havin' their midnight fling
The merry makin' was in full swing
They shrieked themselves into a cheerful trance
When the skeleton in the closet started to dance
Now a goblin giggled with fiendish glee
A shout rang out from a big banshee
Amazement was in every ghostly glance
When the skeleton in the closet started to dance
All the witches were in stitches
While his steps made rhythmic thumps
And they nearly dropped their broomsticks
When he tried to do the bumpsYou never heard such unearthly laughter
Such hilarious groans
When the skeleton in the closet rattled his bones
Sem assinatura, mas a autoria do postal parece-me ter o selo do Jovem Paulo...
ResponderEliminarMacabra, esqueceu de acrescentar, com fantasmas a povoarem-nos tanto as noites como os dias.
Beijo
Querida Cristina, acertou em cheio: isto saiu-me em dose dobrada e quando apaguei uma das postas foi logo a assinada!
ResponderEliminarÉ bem verdade, perigo muito prevenido pela Arte do Ocidente em tempos anteriores a estes artistas...
Beijo
Satchmo é genial, tal como os seus posts, Querido Paulo.
ResponderEliminarBeijinho
http://ilhas.blogspot.com/2011/04/podre.html
ResponderEliminarJNAS
www.ilhas.blogspot.com
Querida Ariel,
ResponderEliminara Genialidade está toda do lado dele, eu apenas vampirizei um pouquinho, como é próprio dos empréstimos do Youtube...
Caro JNAS,
cá fica a indicação, de um Velho Conhecimento de outras paragens, creio.
Beijinho e abraço