Uma recensão no Figaro despertou-me o interesse por esta obra, mais uma a dar a conhecer o talento multifacetado de Jacques Bainville, cuja alcunha de "historiador do futuro" só lhe faz justiça. Discípulo de Maurras, especialista de política internacional com artigo diário na Action française, Bainville, através de uma serena mas aguda observação dos factos, da escrupulosa atenção ao princípio da causalidade, às lições da experiência e à psicologia humana, foi capaz de prever - com precisão quase matemática - muitos dos problemas, conflitos e alterações de paradigma que vão marcando a trajectória deste mundo - da II Grande Guerra ao fim da URSS.
Ainda agora reli «Les Consequences Politiques de la Paix».
ResponderEliminarUm conhecimento profundo aliado a uma sagacidade notável, enquadrados num patriotismo algo vingativo. Sabes que foi a posição "ultra" da Action Française a respeito das reparações de Guerra que deu o coup de grace na condenação pela Igreja? Até aí - e a politique d´abord já tinha uns anos - as coisas tinham-se aguentado.
Abraço
Embora Bainville reconhecesse a Alemanha como o grande perigo do outro lado do Reno, tinha por ela uma profunda admiração. Não sabia do coup de grace... a condenação sempre pareceu-me como manobra do modernismo já infiltrado na Igreja. Forte abraço Caro Paulo.
ResponderEliminar... E que vontade me dás, Caríssimoo Marcos, de mergulhar na Obra deste nosso Mestre; e, de seguida, de beber, de novo, na Fonte da AF.
ResponderEliminarAbraço Ambos -- Amigos Marcos e Paulo -- com força!