Não nas águas, que a temperatura ainda o não permite. Mas numa "piscina" como a da fotografia intitulada «O Leitor», da colecção Hulton-Deutsch e que um Querido Amigo me trouxe de Paris...
Ser amicalmente associado a um labor destes é não pequeno piropo para um acumulador que tenta ler qualquer coisita do que junta. Sempre com a prevenção do grande Mâncio presente: Se és daqueles que confiam totalmente no que os livros dizem, melhor será que não tenhas um único.
Ser amicalmente associado a um labor destes é não pequeno piropo para um acumulador que tenta ler qualquer coisita do que junta. Sempre com a prevenção do grande Mâncio presente: Se és daqueles que confiam totalmente no que os livros dizem, melhor será que não tenhas um único.
Mais, eternamente preguiçoso e anárquico nas incursões pelas páginas, pensando como pôde um Louis Barthou achar que o amor comum dos livros criava a melhor das solidariedades, a da ordem, da clareza, do trabalho, do estudo. Não deve ter lido os mesmos volumes que devorei, ou, ao menos, com a mesma intenção. Sossega-me muito mais Cocteau, com a neutralizante arte do paradoxo libertador - A maior obra-prima literária não passa de um alfabeto em desordem.
Combinando com a imagem de baixo, grudada que costuma estar à porta do meu frigorífico, tento retirar outra conclusão. A de que são precisos muitos anos de treino para nos não deixarmos extenuar em tão boa companhia.
Mas lá continuará, forçando-me a tomar o alimento numa acepção também espiritual, de cada vez que o estômago tentar impor a sua tirania.
A biblioteca do autor do post é parecida com a da primeira fotografia
ResponderEliminarO dono com o da segunda
Rudolfo Moreira
DA dona, Li não sei onde. Rudolfo Amigo que só elas podem ter mais do que duas cores.
ResponderEliminarAbraço