Três problemas de emprego que não advêm da recessão impõem umas curtas linhas, para dissipar perplexidades. O primeiro reitera a noção de que os estudos na área de Psicologia servem, sobre o mais, para dar ares de pesquisa a percepções a que se chega com uma olhadela. Vêem a novidade deste? Que as Beldades obtêm mais contratações, são mais benignamente avaliadas e classificadas e triufam nos julgamentos! Alguém desconhecia a coisa, Santo Deus? E a parte que refere ser contraproducente o aspecto das Senhoras nas funções tipicamente masculinas também não espanta: no seguimento tradicional de que um homem, quanto mais feio, mais confiável, remete a constatação para consequência da mera igualdade dos sexos essa velha luta de certa Condição Feminina...
Os avanços e recuos da Oposição Líbia, mais do que levantar chatíssimas prelecções sobre a diferença de preparação e armamento das partes, reenvia para a essência da Guerra no Deserto, em que tais solavancos se mostraram adequados, desde o segundo conflito mundial. Hoje, entre reprovações de parlamentares importantes, Falcões incluídos, Obama mostrou o que venho repetindo há anos - a Política Externa dos States obedece a constantes que não dependem de eleições: em clara desconformidade com os limites das decisões internacionais; já entregou à CIA o comando dos entusiastas que, sem ele, seriam carne para canhão Khadaffiano. De imediato se demitiu o MNE de Tripoli, com o incrível nome de Moussa Koussa. O caso é revelador, já que, como antigo chefe dos serviços secretos, detém informação privilegiadíssima sobre as chances de prevalência do (ex-)patrão: e torna fantasista qualquer credibilidade de só agora ter descoberto os massacres de civis que afirmou determinarem a sua deserção. Os ratos são sempre os primeiros a abandonar o barco.
Um conceito de Emergência de cinquenta anos é coisa abstrusa, na acepção de "urgência grave". Poderíamos tentar encontrar-lhe um sentido útil, entendendo esse Estado como uma esperança de permanência na manutenção do sentido ascendente do partido que tem o Poder na Síria desde os anos 1960's. Do que sempre desconfiei foi de que ele viesse a ser levantado no preciso momento em que... emerge uma pressão inesperada. O regime veio, desmentindo tais expectativas, provar que a notícia posta a circular era para jornalista ver.
a rede é para proteger o Assad ou para apanhar os jornalistas?
ResponderEliminarRudolfo Moreira
Não sei o que me espanta mais, se o Estado de Emergência na Síria durar há 50 anos, se o facto do Moussa Koussa só agora se ter "apercebido" dos massacres.... caso dizer "tudo bons rapazes" Querido Paulo.
ResponderEliminarBeijinho.
Meu Caro Rudolfo,
ResponderEliminarainda há outra hipótese: um símbolo da net em que escrevemos, prontos a denunciar todos estes paradoxos.
Querida Ariel,
tem ministo que é cego, não é, Querida Ariel? É como diz. E, o que nos deve preocupar, a nós europeus, é que esta gente está ali, na outra margem do lago...
Beijinhos e abraço