Do Fim e da Língua
Neste tempo que cada vez mais parece de fim de Pátria, um dos sinais que mais me incomoda e preocupa é o da banalização e consequente perda da nossa Língua. Disto tive oportunidade de falar com o Prof. Artur Anselmo após a sua excelente Lição de Jubilação, subordidada ao tema “Filologia e História do Livro”, no passado dia 28 de Março, na FCSH da UNL. Foi também a esta questão que dediquei a minha coluna na edição desta semana do semanário «O Diabo», chamada exactamente Língua, que concluí assim: “Porque se não soubermos quem foi Camões, a "Língua de Camões" deixará mais tarde ou mais cedo de ser a nossa. Perdendo o seu significado profundo e mecanizando-se passará a ser apenas um "meio" desprovido de conteúdo.”
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Na mosca Caríssimo. Da Língua de Camões passámos à língua de um tal Lula, agora prôfêssô dôtô. Abração!
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