Por outro lado, bem perto da sede do PP abriu um cabeleireiro de homens em que as penteadoras profissionais atendem em lingerie, o que me fez lamentar a escassez do pelo que poderia constituir o meu alibi para frequentar o estabelecimento...
E por aí fora...
Toda a moderna publicidade que conhecemos vive muito das meninas em fato de banho que concitam as iras dos vigilantes da moral incompatíveis com peles jovens destapadas. Bem diferentemente daquela puritaníssima tribo ugandesa de que fala Churchill no recentemente publicado relato da sua viagem pela África Oriental, dado que proibiam qualquer trapo que mitigasse a nudez integral, por se tratar, na sua óptica, de um apelo erótico!
Porquê, então, uma sinestésica produção televisiva que mistura tais tentativas de excitação? Tendo em mente a diversidade de mentalidades, consoante as civilizações, arrisco um palpite - ao oferecer à Gula e à Luxúria em simultâneo, dispersa-se a concentração do telespectador e impede-se que ele mergulhe, mas a fundo, num só dos Pecados Mortais, enquanto flirta alternadamente com ambos.
Caso para dizer que há moraldade e comem todos.
Que linda travessa, Paulo! Levanta-me - calma que ainda nem na Gula mergulhei -, no entanto, duas dúvidas:
ResponderEliminar1ª – Não tendo eu conhecimento de restaurante em que a comida seja apresentada aos comensais num corpo masculino e nem presenciado, até à data, abertura de noticiário televisivo com uma parada gay contra esta aparente discriminação, será que a dita comunidade está consciente de que é impossível enfeitar equilibrada e harmoniosamente a comida num travesso?
2ª – Constará da ementa daquele festim de frutos do mar, o berbigão?
Um abraço
Nota: - O facto de ter havido o cuidado de vestirem cuequinha na menina, faz-me acreditar que toda a travessa será salpicada de berbigões, assim à moda de toque artístico final.
Ehehehe, Caro Pedro Barbosa Pinto. Sem falar de que a refeição servda num desses ditos corpanzis, em momentos de maior hã empatia, poderia ser catapultada para cima dos comensais...
ResponderEliminarAbraço
Paulo, asseguro-lhe, macho ou fêmea, nem com apetite voraz eu tocava num grão de arroz sequer, é horripilante esta ideia...como é possível????...ainda há dias um CSI New York abordou a temática... e claro...havia homicídio no dia da comida italiana...a vítima tinha esparguete à bolonhesa no estômago...
ResponderEliminarblheq! lol
beijinhos
Hahahaha!
ResponderEliminarJoaninha, claro que as Senhoras, com as fobias associadas a dietas...
Mas para os glutões desta banda, outro galo canta.
Beijinho
Não há cá fobias Paulo, aprecio muito a arte de bem comer quer em qualidade quer em quantidade...pergunte ao confrade blogosférico JM...ele lhe dirá que corpos danone ou dietas de maçãs, não fazem parte da minha ementa...o meu pecado é a gula...lol...ou melhor já foi...e o estômago como bem sabe habitua-se...e vá...quem resiste a chocolates e assim a um russo, são marcos, esquimó, garibaldi, fatia húngara...nem o pão de deus escapa...ahahaha...já me esquecia, e quem resiste a um brigadeiro (o bolo, não o militar)?
ResponderEliminarbeijinhos
Se a Joaninha Se aventurar num éclair de café da Garrett do Estoril, conhecerá a perdição.
ResponderEliminarAss.
Profeta Paulo
Beijinho
Só voltei ontem mas é bom voltar a comentar.
ResponderEliminarO trocadillho com o livro do Nelson Rodrigues está bem esgalhado.
Rudolfo Moreira
Viva quem é vivo, Grande Rudolfo!
ResponderEliminarEm se tratando de cozinhados...
Abraço
Paulo, tem aqui uma louca que desde criança frequenta o mais variado leque de pastelarias de Lisboa!
ResponderEliminarAcho que esse nunca provei...mas vou tratar disso...o quanto antes...éclair que gostava muito mas já não como há muito tempo é do café Nicola no Rossio...é que nem chego a lá passar, perco-me logo na Confeitaria Nacional...
Quando estive na 1ª fase da OA ali no largo de Sta. Bárbara, apesar de não aparentar ser grande pastelaria, existe uma pastelaria que é o "Quequinho da Bárbara" que tem fabrico próprio, e era uma desgraça...e o éclair, apesar de não ser nenhuma especialidade já era bom, perto do que por aí se encontra.
Depois também gosto do éclair do Galetto e da Versailles (se bem, que penso que o do Galeto peca no recheio com limão demais).
Para essas zonas, não resisto ao bolo de chocolate do Restaurante Mar do Inferno no Guincho...é mesmo, pelo menos para mim, o melhor de todos.
E assim se fala sobre bolos...
beijinhos
ps: e as bolas de berlim dos nuestros hermanos, que se vendem na pastelaria do el corte? quando lá vou, fujo da tentação a sete pés...são maciças e o creme é bem feito...assim como as da Versailles...
é o que eu digo, eu devia era ter ido para pasteleira...ahahahaha
No El Corte há uma sobremesa, timo quente-frio que dá por um nome bárbaro parecido com Brownie, ou coisa que o valha capaz de adoçar até este velho rezingão...
ResponderEliminarBeijinhos, Querida Joaninha
Paulo...se eu tenho visto esta resposta umas horas mais cedo...e isso vende-se em que zona do el corte? é que as bolas vendem-se na pastelaria ao lado da padaria...é no mesmo sítio? ou é na zona de restaurantes?
ResponderEliminarbeijinhos
Querida Joaninha,
ResponderEliminaré uma sobremesa da cafetaria (vulgo, restaurante mais acessível), onde, por vezes, janto.
Beijinho
não podiam faltar os Nús....
ResponderEliminarNa verdade, só me tinham ficado na memória o alto intelecto e a vastidão da cultura.
Mas como não há sim sem senão....
:)