Jean Raspail |
Depois de vários anos sem ser publicado, o livro foi agora reeditado. Numa entrevista ao canal televisivo France 3, Raspail disse que "Le Camp des Saints" seria hoje impublicável, devido às múltiplas leis "contra o racismo". No entanto, a primeira edição saiu antes dessa legislação e numa altura em que, como ele diz, "a imigração era um problema menor".
Jean Raspail foi também explorador e viajou durante trinta anos conhecendo pequenas civilizações em vias de desaparecer. Por isso, afirma que sabe muito bem o que é uma civilização que vai desaparecer e que esta "se deve defender antes de desaparecer".
Sobre o futuro, é categórico: "até pode funcionar uma civilização mestiça, mas já não representará os dezoito séculos que são a França". Acrescentando que, por volta de 2050, a população nas áreas urbanas será maioritariamente extra-europeia. Ao contrário daqueles que pensam que essas alterações serão melhores, Raspail diz: "sou francês desde há dezoito século e gostava de continuar a sê-lo, integralmente. (...) Eu não quero uma mistura total."
Em Portugal o livro foi publicado pelas Publicações Europa-América, em 1977, com o título “Mortos: 200 Milhões - Todos Nós”. Para quando uma reedição?
Nos EUA nota-se também um comparativo e comprometedor declínio da natalidade na população de origem europeia nos Estados do Nordeste. Não assim noutras zonas, como a Louisiana, embora neste caso o elemento branco seja em grande parte de origem francesa e do Quebeque, não já avassaladoramente WASP, bem como deva ser considerada a migração de muitos desalojados pelas catastrofes, normalmente de outras etnias, que habitavam as zonas menos protegidas.
ResponderEliminarAbraço
Abraço
O livro de Jean Raspail, à semelhança do discurso dos «Rivers of Blood» de Enoch Powell, em 1968, é um dos primeiros e mais sonantes registos de alerta para os perigos da imigração descontrolada e das consequências desta para a identidade europeia.
ResponderEliminarQuando Powell e Raspail lançaram o grito de alerta, talvez com mias dramaticidade o primeiro, ainda era possível reverter o fenómeno sem solavancos demasiado brutais. Caídas as sábias palavras em ouvidos moucos, hoje, já estamos à beira do precipício.
ResponderEliminarAbraço.
1,5 milhões de imigrantes podem chegar à Europa
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1791523
Passará Raspail de ficcionista a profeta?