No Domingo por Excelência, em que Aquele Que veio para servir em vez de ser Servido Se e nos libertou da morte, não há Ponte possível para considerar serviço público o que tantos viram simplesmente como uma sevícia pública.
E também é triste que o orgulho em ser a única das três mais belas livrarias do Mundo concebida ab initio para o efeito não leve a abdicar dos ganhozinhos extra resultantes de a explorar como museu, em vez de venda de volumes. Mas talvez seja consequência de, cada vez mais, o que nos livros interessa às pessoas ser a capa.
Com o Anjo falando às Mulheres no Sepulcro Vazio, de Baciccio, uma Santa Páscoa, apesar de tudo!
A palavra "serviço" entrou em recessão, agora é mais "salve-se quem puder".
ResponderEliminarBeijinho Querido Paulo
São dois exemplos de "serviço público" escanado. Um, o novo comentarista, comediante, acha que a sua prosa vai libertar a amarra orçamental dos portugueses e tem como meio de libertação uma estação que é paga com dinheiro dos contribuintes, o outro tem as portas abertas muito por culpa da fama de ser um espécie de "museu", não fosse isso e de nada lhe valeria ter as portas abertas pois a maioria compra livros que não para oferecer. Como eu só lá vou para comprar livros e considero-me um turista permanente no meu Porto, terei de pedinchar ou então não entro.
ResponderEliminarabraço
Querida Ariel,
ResponderEliminarcomo ensina o Grande Educador desta casa, Bic Laranja, nem vale a pena dizer ao último a sair do Portugal Restante para apagar as luzes, é deixá-las abertas e a porta escancarada...
Meu Caro João,
do Seu douto comentário sugiu-me a ligação entre as duas situações: como na factura da electricidade já se fez constar a taxa de radiotelevisão, mesmo para quem não consumisse as respectivas emissões, os donos da livraria devem ter-se sentido legitimados para cobrar mesmo a quem não adquirisse os livros expostos nos seus escaparates...
Beijinho e abraço