Sempre Alerta!

Quanto a mim, podia ser bem pior: imagine-se que em vez de serem gays a quererem entrar (sem sentidos demasiado físicos) nos Escuteiros, fossem os Escuteiros a pedirem para ser contados entre os gays! Fora desta agourenta hipótese, na coisa não se vê pés nem cabeça. Os seguidores de Baden-Powell têm, evidentemente, todo o direito de admitir no seu seio quem muito bem lhes dê na veneta e só uma época completamente perturbada pela ideia fixa do igualitarismo e da uniformização pode pretender o contrário. Assim como se um clube de ruivos tivesse de aceitar morenos porque se meteu na cabeça destes integrá-lo. Ou pior, porque se ainda se compreende o esforço para evitar distinções segregadoras em função de características não-escolhidas, como raça ou classe de nascimento, proscrevê-las quando fundadas em apreciações negativas da acção de outrem, em última análise, levaria à própria forçada aceitação pseudo-prazenteira da generalidade dos criminosos. Não pertencendo, ou tendo alguma vez pertencido, a qualquer dos dois grupos envolvidos, sinto-me capaz de dar uma opinião independente. E de chamar a atenção para um perigo óbvio: sabendo-se da preponderância dos pederastas no meio pedófilo, receber portadores dessas tendências como líderes dos rapazinhos não será trazer a gasolina ao fogo?
Temo que esta passe a ser uma imagem definitamente datada.

4 comentários:

  1. Oh meu Querido Paulo, por essa não esperava eu. Mas então será que lhe passa pela cabeça que ao longo de tantas anos não tenha passado nenhum gay pelos Escuteiros? E será que a possibilidade de poderem abertamente fazer parte do grupo, não os expõe mais e por essa via não serão melhor escrutinados no que à "sedução" de rapazinhos diz respeito? Parece-me que esse preconceito não faz qualquer sentido, mas pronto a cada um a sua verdade ...:)))

    Beijinho

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  2. Querida Ariel,
    não passa, claro, mas sempre acho que é mais eficaz na contenção a desaprovação estatutária do que a consideração de igual dignidade das orientações, como agora se diz. Parece evidente que se não se vê censurado por tanto, qualquer um procurará orientar-se com o que tiver mais à mão. E se for tenrinho, muitos não se refreerão minimamente por questões etárias...
    Quanto aos preconceitos, dependem do que se trate. Há muito aprendi com S. Johnson e Chesterton que o Bem e o Mal são os maiores preconceitos que existem. E que nos devemos guardar do convívio com os que os não reconhecem...

    Beijinhos

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  3. rudolfo moreira30/01/13, 14:14

    não sei porque atirar as beldades ao mar podia ser um indicador do que aí vinha

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  4. Meu Caro Rudolfo,
    Aí é que o Escutismo equivaleria a um banho, embora menor que este que comentei. Recuso-me a crê-lo!

    Abraço

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