Nas principais religiões do Mundo a Regra de Ouro consistia em não fazer aos outros o que se não desejasse para si. Mas o ateísmo da Contusão Europeia que pretente passar por "Construção" tinha de inverter o sentido profundo do normativo moral e fazer dela um orçamental limite cego de montantes percentuais deficitários. Entenda-se, viver dentro das respectivas possibilidades é um bem, e orçamentos equilibrados estão em linha com esse desiderato. Mas uma restrição desse tipo deveria apontar os domínios do desperdício em que os necessários e decorrentes cortes incidam, ou poderes sem escrúpulos como os que cá têm imperado farão sempre pagar a factura aos mais desprotegidos, em sintonia com os encerramentos de escolas e serviços de saúde das últimas décadas, como, igualmente, nos efectivos cortes de pensões. O problema maior está em tirarem o que disseram dar para sempre, ao apregoarem a rotunda treta dos direitos adquiridos. De modo que o Regime vigente não pode decentemente aspirar à duração que ambicionava, já que aqueles de que se arroga vêem implodir as contrapartidas que eram o seu único vago alicerce. A Regra de Ouro, nesta Sociedade de Futebóis em que nos tentam fazer ir prefigura-se mais como o Golo de Ouro que acarreta o fim do jogo.
Orçamento, de Alexandra Pacula
não foram os economistas que gritaram aos quatro ventos que gastar é bom?
ResponderEliminarHouve escolas, sem dúvida, Meu Caro Rudolfo. Fazem lembrar aqueles incendiários que ateiam fogos florestais por serem bombeiros e gostarem de os apagar.
ResponderEliminarAbraço