A evidência impõe-se e suscita simpáticos movimentos como o que quer uma salvação nacional com a óbvia necessidade terapêutica de a subtrair ao domínio dos partidos. De acordo, mas oponho-me frontalmente a que seja encontrada numa qualquer forma de iniciativa presidencial. Em Itália descobriu-se milagrosamente o Sr. Monti, muito mais honesto que Berlusconi e competente que Prodi, ao ponto de combater uma crise de natureza similar à de cá com a baixa de impostos, enquanto os serventuários dos nossos outros pretensos salvadores vão insuflando o País de aumentos. até que estoire.
Simplesmente, uma solução de "sábios" que tentasse encontrar legitimidade... num cargo ilegítimo, quer dizer, escolhido por uma parte do País contra a outra, seria uma contradição e um expediente transitório semelhante à Ditadura, como se sabe, historicamente, um recurso comissarial das Democracias. A enveredarmos por esse cabo que nos atiraram, só conseguiremos afundar-nos mais rapidamente. O que até já estive mais longe de considerar um mal.
De facto Montis só há um em Itália e mais nenhum:))Em todo o caso não há "perigo" de que o Presidente se comova, o homem encontra-se em fase de imobilidade, só o facebook atesta que ainda não é cadaver.
ResponderEliminarBeijinho querido Paulo
Querida Ariel,
ResponderEliminarque esperar de um titular de cargo eleito?
Quando a coisa fica preta, as origens miseráveis do número e da divisão não deixam espaço para um serviço público consequente.
Beijinho