Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomando
uma pincumel e cuzinhando um kidicarne cumastumate pra fazê
uma macarronada cum galinhassada.
Quascaí de sustoquanduvi um barui vinde denduforno
parecenum tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca dendagalinha prassá.
O forno isquentô, o mistorô e o fiofó dagalinhispludiu!
Nossinhora!
Fiquei branco quinein um lidileite.
Foi um trem doidimais!Quascai dendapia!
Fiquei sensabê doncovim, noncotô,proncovô.
Ópcevê quilocura!
Gazadeus ninguém semaxucô.Não, não se trata de texto do saudoso Parafuso de Lourenço Marques. É brasilêru mesmo e do bão, versão Minas Gerais. Do jeito que isto vai não tardará muito para sermos todos obrigados a escrever e falar algo parecido.
O mais irritante é que no Brasil, a nível das elites cultas, também se luta contra este abastardamento linguístico, mas venceu o rasca. Democrático, deveras.
ResponderEliminarDepois escamam-se comigo por dizer que por é mais crioulo. Dápcevê?
ResponderEliminarCumpts.
É a chinela "avaiana" a vencer a casaca...
ResponderEliminarDápamimvê sim, sinhôbiqui. Grandjiabrasso!
Nossa, que absurdo esses comentário. Lamentável.
ResponderEliminarRegionalidade e licença poética, já ouviram falar nisso?