Passado ontem mais um Dia da Europa, como cristão, deitei-me a meditar no Patrono escolhido para ela, São Bento. E estranhei que, ao contrário de Santo Antão, por exemplo, não seja, hoje em dia, muito recontada a parte da Hagiografia correspondente em que, tentado por uma moçoila quase irresistível, o Asceta se deitara às urtigas, para castigar os apelos carnais e avivar a resistência do Espírito.
Mas acabei por achar lógico um tão grande silêncio. Afinal, a meretriz continental que nos nossos dias Lhe ofereceram já não permanece em estado de tentar quem quer que coabite com ela, por muito maiores pecadores que sejam...A pintura é a da evocação do passo citado, por Filippo Vitale
E chegámos àquele ponto em que já nem tem cabimento perguntarmos " aonde vais Europa? ", pois que perante factos consumados o pretérito é o ajustado.
ResponderEliminarBeijo Paulo
É a triste realidade, Paulo. Por esta Europa já nem Zeus se daria ao trabalho de transformar em touro para raptar.
ResponderEliminarCoitado do santo como se não bastasse terem dado o nome dele ao bordel dos eleitos
ResponderEliminarRudolfo Moreira
Está uma casa muito pouco recomendável, isto não vai acabar bem....
ResponderEliminarBeijinho Paulo
Querida Cristina,
ResponderEliminarao menos Sardinha morreu a tempo de não ver essa alteração forçosa ao seu poema.
Meu Caro Miguel,
até aí se vê a degradação: a de outrora gostava, mas fora levada por uma Divindade. Esta, continua a gostar, embora arrastada por rufias de sarjeta.
A maior casa de tolerância de Lisboa, Meu Caro Rodolfo, parafraseemos Bernanos.
Querida Ariel,
o azar é que é difícil deixar de frequentá-la. Esperemos que o fim não vá ainda além disto, claro.
Beijinhos e abraços