Nem culpo o Primeiro Ministro, afinal, com o vocabulário reduzido que é seu apanágio, deve ter confundido empréstimo intercalar com (em)préstimo para calar e terá pretendido inconscientemente que todos os Dignos Conselheiros de Estado guardassem idêntica reserva. Já os gladiadores de um e outro lado mostraram-se muito menos merecedores da dignidade de Conselheiro do que o Acácio do Eça: todas as declarações desta excelente personagem e personalidade eram repletas de pompa vazia. Mas nunca alguém o conseguiu censurar por fazer vir a público circunstâncias mais confidenciais da fatia de Administração de que participava. O Povo é que sabe - Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Desgraçadamente, é a nossa comum.
Paulo, convém, ainda assim, distinguir quem abriu o precedente e quem mentiu. Por outro lado, estando em causa um mentiroso «compulsivo» reconhecido, entendo que contê-lo, repondo a verdade dos factos, começa a ganhar foros de gesto «profiláctico»-patriótico.
ResponderEliminarMais um tiro no alvo, Caro Paulo. Dá-lhes, que ainda mexem!
ResponderEliminarAbraço.
É a postura do estado
ResponderEliminarMas de ovos podres não de ouro porque mataram a galinha de antigamente
Rudolfo Moreira
Ao que isto chegou...já nem os conselheiros de Estado se safam da atmosfera de mentiras, inverdades, não-verdades e quebras de sigilo em que vogam as figuras cimeiras do país...
ResponderEliminarTiago Santos
Querida Luísa,
ResponderEliminarainda hoje, ao almoço, um Estimado Amigo defendia, veementemente, que se abrissem as actas do Conselho de Estado ao Público, para aferir essas magnas questões.
Não tenho como provar, porém, cá para mim, o que sucedeu foi que o PM, para se livrar da maçada duma pergunta incómoda, disse que não se falara do tema.
Mexem e merecem, Meu Caro João!
Eles tudo quiseram, mas quem vai perdendo tudo somos nós, Caríssimo Rudolfo.
Que Querias, Esperançoso Tiago?
É um orgão daquele regime que não consegue alinhar duas verdades seguidas...
Beijinho e abraços