Ninguém esperava? Isso é muito pouca gente. Veja-se os dois casos abaixo. Se nessa altura a sobrevivência imprevista se deveu a um erro dos cálculos dos cientistas, quem nos diz que no que se antecipa para breve uma discrepância semelhante mas de sinal contrário não levará ao desenlace fatal?Um velho pessimista como este Vosso servo não pode deixar de acarinhar uma libertação dos Khadaffis, tsunamis e FMI´s das nossas perspectivas próximas, sem, sequer, a contrapartida pessoalmente vergonhosa e Superiormente condenada que dá o trabalho malgré lui "esperançosozinho" de um suicídio. Não tentando esgueirar-me da submissão à ironia que desse o nosso Futuro condicionado final e radicalmente pelos Astros, ou por um eleito deles, poderia apaziguar a revolta íntima por detrás do eterno sorriso social, através da observação complacente da inevitável avalancha de arrependimentos e conversões de última hora que a contiguidade do passamento propicia, com a sinceridade ditada pela urgência. Desditosamente, após este devaneio por meteóricos alívios e asteróides em função de endireitas, perscrutando os noticiários, encontro causa muito mais credível para o chinfrim que se fez soar à volta da proximidade do aerólito - a promoção de certo filme que se prepara. E a indelével melancolia que me condiciona impele-me a novo esgar de divertimento, quando talvez se esteja perante uma mera diversão em manobra fácil. A de que o Amor é sempre o escape da angústia que as plateias preferem, seja o da Misericórdia última, ou o das satisfações mais imediatas.
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