Tendo-me chegado às mãos este histórico documento, uma ficha de inscrição no Integralismo Lusitano, acho por bem dá-la à blogosfera. Apesar da repugnância que me enforma, no que toca à adesão a um movimento político, gostaria de sublinhar a coincidência do ideário expresso nesta iniciação vocacionada para o recrutamento no mundo estudantil.
Ressalvo a parte relativa aos Estrangeiros, com quem defendo uma relação de convivência e intercâmbio próxima de um certo ideal de cosmopolitismo. Se tomarmos, porém, a letra do texto, no sentido expresso de excluir cada um do governo do País do Outro, ainda que por influência ou agentes interpostos, não tenham dúvidas, assino de Cruz, em todos os sentidos.
Fazei a fineza de clicar duplamente. Espero que a dimensão permita a leitura.
Ressalvo a parte relativa aos Estrangeiros, com quem defendo uma relação de convivência e intercâmbio próxima de um certo ideal de cosmopolitismo. Se tomarmos, porém, a letra do texto, no sentido expresso de excluir cada um do governo do País do Outro, ainda que por influência ou agentes interpostos, não tenham dúvidas, assino de Cruz, em todos os sentidos.
Fazei a fineza de clicar duplamente. Espero que a dimensão permita a leitura.
Caro Amigo Paulo Cunha Porto:
ResponderEliminarSó mesmo Tu para desencantares estas pérolas perdidas e as apresentares sob tão apelativa forma.
Bem-hajas.
Abraço!
Nunca tinha visto!
ResponderEliminarObrigado pela partilha, Paulo!
Meu Caro João:
ResponderEliminare ainda gostaria de achar um cartão, ou ficha, do Grupo Monárquico Independente de Luanda, de que me dizem ter estado próximo o meu Pai e que não vejo falado em lado algum.
Meu Caro Nonas,
um documento da área Nacionalita que Tu não possuis! Mas, realmente, em tantos anos de patrulha pelos alfarrabistas, é o primeiro com que deparei.
Por falar nisso, vai-se estudando o Integralismo, mas a Junta Escolar dele permanece na sombra.
Abraços a Ambos
o fim parece um bocadinho do Gramsci
ResponderEliminarRudolfo Moreira
Meu Caro Paulo:
ResponderEliminarNesse Grupo Monárquico Independente de Luanda não esteve também Henrique Barrilaro Ruas, ou estou completamente baralhado?
Abraço.
Não sei, Amigo João, foi-mé revelada a existência dele e o acompanhamento pelo meu Pai por um Amigo, Que vira os apelidos idênticos na blogosfera após o falecimento.
ResponderEliminarAbraço
Caro Rudolfo,
ResponderEliminarpela primazia dada ao Poder Cultural, imagino... Sim, curiosamente, tenho aí um texto em que o Integralismo parece optar por apoiar candidaturas externas ao Parlamento, em vez de insistir sempre em listas próprias.
Abraço
Sei que li, e tenho algures, algo sobre esse Grupo, Amigo Paulo. Mal descortine os escritos, mostro-Tos.
ResponderEliminarAbraço.
A referência aos "estrangeiros" parece-me uma influência... estrangeira: os "métèques" desdenhados por Maurras e seus acólitos, em primeira linha os judeus.
ResponderEliminarMeu Ca5o Átrida,
ResponderEliminara influência de Maurras é indubitável, mas creio que a costela de anti-semitismo que ficou na Action Française, no contexto da ressaca de l´Affaire Dreyfus, quadrava mais na designação de «inimigo do interior». Esta outra qualificação era orientada preferencialmente contra a comunidade germânica alsaciana e contra os residentes em França que, como Psichari Pai, tinham tomado partido pelos revisionistas.
Abraço
Fica o registo de quem sabe.
ResponderEliminarAbraço.