A ferro e fogo

Depois do festival de blasfémias do Prizidêntchi Siuva lá do Patropi, quem, a menudo, gabava-se da sua semelhança com Nosso Senhor Jesus Cristo, como "homem sem pecado", agora a moda parece estar a ser seguida na vizinha Argentina. Em plena construção do mito de São Néstor Kirchner, o Ministro da Agricultura compara um vinho, produzido sob a chancela estadual para fins de propaganda justicialista, com o sangue Divino e declara, em alto e bom som, que tal como Cristo dera a Sua vida pela humanidade, o antigo presidente dera a sua pela política. É pena que no país dos gaúchos aqueles que enchem a boca com o nome de San Martín não se lembrem do correctivo que o general reservava aos blasfémos: furar-lhes a língua com um ferro em brasa.

2 comentários:

  1. Ora, Meu Caro Marcos, a língua fendida já vão tendo os falsificadores de santidade em proveito próprio, como partícipes que são da esfera do Demo - que não da do Demos.

    Abraço

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  2. Quem diria, Meu Caro PCP: o San Martín precursor do "piercing"!!! Abraço amigo.

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