Uma reflexão parece dever assaltar-nos, diante da repercussão mediática da bravata da Senadora Belga que incitou as Mulheres dos seus colegas à paralisação sexual como pressão para tornar o País, ao menos aparentemente, governável. Mais uma vez nada se inventou desde a Antiguidade: Já a Lisístrata de Aristófanes tinha provocado um movimento paralelo. Mas enquanto que aquela prosseguia um intuito de unidade, visando acabar com a Guerra do Peloponeso e aprofundar o pan-helenismo, no Século XXI a consequência mais provável da tomada à letra desta epígona seria, quase de certeza, a fragmentação do Estado que é o seu, entre as zonas francófona e flamenga. Já dzia o velho Karl, a História repete-se, mas à segunda como comédia.
Acresce que passada a Idade Pagã, oferece graves dificuldades uma iniciativa deste género, ao menos para as famílias do Mundo Católico. Com efeito, a recusa dos corpos dentro do Matrimónio está proscrita, pelo que a iniciativa mais parece enquadrar-se na ofensiva laicizante que um pouco por todo o lado se dirige contra os valores tradicionais.
Mas, ainda assim, a abstenção proposta não é consistente com os valores igualitários de que, ao menos moderadamente, se ufanam as Mulheres públicas (no sentido de Políticas, ai!) de hoje. Sempre se tendo insurgido contra as promoções profissionais através do uso do físico, estriam agora a reconhecer que na actuação pública não disporiam de autoridade e meio de pressão maior do que outra utilização dele, a sonegação chantagista, equiparada a uma tantalização gigantesca...
Pobre Women´s Lib...
Acresce que passada a Idade Pagã, oferece graves dificuldades uma iniciativa deste género, ao menos para as famílias do Mundo Católico. Com efeito, a recusa dos corpos dentro do Matrimónio está proscrita, pelo que a iniciativa mais parece enquadrar-se na ofensiva laicizante que um pouco por todo o lado se dirige contra os valores tradicionais.
Mas, ainda assim, a abstenção proposta não é consistente com os valores igualitários de que, ao menos moderadamente, se ufanam as Mulheres públicas (no sentido de Políticas, ai!) de hoje. Sempre se tendo insurgido contra as promoções profissionais através do uso do físico, estriam agora a reconhecer que na actuação pública não disporiam de autoridade e meio de pressão maior do que outra utilização dele, a sonegação chantagista, equiparada a uma tantalização gigantesca...
Pobre Women´s Lib...
O amigo Paulo já reparou na fronha da tal Senadora Belga que reciclou essa ideia?
ResponderEliminarQuerido Paulo, esclareça-me por favor: " a recusa dos corpos dentro do Matrimónio está proscrita", nesse caso, se a mulher "se atirar" ao marido e ele, vamos lá, "se recusar", também será proscrito? :))))
ResponderEliminar[ou uma ignorante, bem sabe..:)))]
Beijinhos
Ah, não há dúvida de que voltaste em grande forma!
ResponderEliminarBeijo
Paulo, estou com o Miguel, a fronhinha da Marlene é um espanto...é uma mistura de águia Vitória com Angela Merkel...Já diz uma artista portuguesa de música brejeira, de seu nome Ruth Marlene: "quando os rapazes vêm com ela fisgada, daqui não levam nada, ai daqui não levam nada..." deve ser das Marlenes...
ResponderEliminarbeijinhos
Grande texto, Paulo. Bom regresso à bloga. Bom blogue, este vosso.
ResponderEliminarPor cá, quem tem um olho é rei! Pelos vistos por lá, nem um olho será necessário ter... bastará uma mão!?
ResponderEliminarAbraço
Paulo,
ResponderEliminarmas diferente da promoção pessoal é esta proposta que tem por objectivo o bem colectivo, não lhe parece? ;-)
P. S.: Dúvida: a proposta inclui organização de serviços mínimos? (dúvida pertinente, não só para eles mas também para as que vão certamene sofrer com a... paralização :-D)
Meu Caro Miguel,
ResponderEliminarAaaaaargh, pois, Caríssimo, estou certo de que ela será muito inteligente!
Querida Ariel,
onde está a dúvida? A Santa Madre Igreja consagra a reciprocidade da dádiva dos corpos desde tempos imemoriais.
Querida Ana,
nem tanto e com apertos de tempo que, dantes, desconhecia. Mas grato pela simpatia posta na avaliação.
Querida Lady-Bird,
mas parece-me que houve uma, Alemã de nascimento, que até...
Obrigadíssimo, Caro João Severino. E que alegia, esta visita!
Meu Caro Pedro Barbosa Pinto,
se bem compreendo, há a considerar a problemática de nesta forma de luta serem ou não autorizados piquetes...
Dessa forma a substituição do Pessoal parado seria algo problemática.
Querida Fugi,
pois, mas as Gregas também tinham um objectivo desinteressadíssimo e a bem da Comunidade.
Ehehehehe! Também seria interessante saber como actuará aqui o regime da requisição civil.
Beijinhs e abraços
Caro Paulo
ResponderEliminarSaúdo o teu regresso à bloga. Mesmo em manhãs de nevoeiro, não perdes o humor. Mas, se já viste a fotografia da senhora diz-me lá se ela não é um convite à abstinência...
Paulo, mas quem é que resistia ao bigodinho do Herr Adolf???
ResponderEliminaras Marlenes não são de ferro...só as Margarets...
beijinhos
Meu Caro Carlos Barbosa de Oliveira,
ResponderEliminarobrigadíssimo, é magnífico ter-Te por aqui.
É, é, mas não é isso comum, mesmo que por diversas razões, em "sindicalistas"?
Querida Joanita,
Bem, aquela Marlene trocou-o pelos Americanos...
Beijinho e abraço
Já que estou numa onda de comentador, tenho de te dizer, meu Caro Amigo Paulo: este teu postal (já classificado, aliás, como «popular») é de antologia.
ResponderEliminarAbraço.