Não falarei aqui do casamento da República para os gays, a que em devido tempo me recusei a desenvolver oposição, por achar que a entidade certificante e os certificados estavam bons uns para os outros. Venho, sim, bramar contra a possibilidade de enlaces deste teor dentro de uma força militarizada. O comando militar não é, a meu ver, compatível com nexos internos de comunhão de vida, os quais introduzem um grão de areia na engrenagem hierárquica, para além de plausível desconforto nos camaradas do elemento menos graduado. Simetricamente, esta cadeia de subordinação contraria o ideal de paridade que está apregoadamente presente no matrimónio.
O contra-senso de remeter militares para um consórcio necessariamente civil é desde logo perceptível para quem tenha bom ouvido. Mas pior ainda será fomentar uniões de semelhante jaez transversalmente, entre classes diferentes do meio castrense. Apesar de todas os abastardamentos a que vem sendo submetido, a razoável impermeabilidade de oficiais, sargentos e praças não encontrou ainda alternativa viável que garantisse a operacionalidade. Uniões como a que está em apreço podem redundar numa brecha irrevogável na base inelutável da disciplina.
Doravante, defunto que está o ideal de an officer and a gentleman, o virus do desentendimento ganha novo hipotético alento quer na equacionável destruição das vidas pessoais, quer nas profissionais dos (as) envolvidos (as). Reféns de ambos os seus estatutos e integrando uma força policial, este acessório do seu mister pode bem tomar a forma expressa na imagem...
O contra-senso de remeter militares para um consórcio necessariamente civil é desde logo perceptível para quem tenha bom ouvido. Mas pior ainda será fomentar uniões de semelhante jaez transversalmente, entre classes diferentes do meio castrense. Apesar de todas os abastardamentos a que vem sendo submetido, a razoável impermeabilidade de oficiais, sargentos e praças não encontrou ainda alternativa viável que garantisse a operacionalidade. Uniões como a que está em apreço podem redundar numa brecha irrevogável na base inelutável da disciplina.
Doravante, defunto que está o ideal de an officer and a gentleman, o virus do desentendimento ganha novo hipotético alento quer na equacionável destruição das vidas pessoais, quer nas profissionais dos (as) envolvidos (as). Reféns de ambos os seus estatutos e integrando uma força policial, este acessório do seu mister pode bem tomar a forma expressa na imagem...
...MEDOOOOOOOOOO...
ResponderEliminarNem quero pensar na utilidade que um cacetete terá no meio destes "casais"...SOCORRO
beijinhos
Joana, não tinha pensado nisso quando li a notícia. Mas agora que me lembro... prefiro não imaginar.
ResponderEliminarQuerida Pintinhas,
ResponderEliminaruuuuui, há uma utilização tãããão clássica...
Meu Caro Miguel,
andamos a fugir das imagens-fétiche, heim?
Beijinhos e ab.
Miguel, é a minha mente pecaminosa em funcionamento...LOL...por acaso ao ler a notícia lembrei-me da Demmi Moore naquele filme em que ela se torna oficial do exército, e lhe fazem trinta por uma linha...não me lembro do nome
ResponderEliminarAhahahah Paulo...eu diria que há duas, consoante o género...
beijinhos
ps: Paulo, e a do Congressista americano em tronco nú?
Caro Paulo,
ResponderEliminarFetiche não rima com sapatona, eheh.
Cara Joana,
O filme chama-se G.I. Jane e é realizado por Ridley Scott (que na verdade, fez coisinhas bem melhores ao longo da sua carreira). Mesmo assim, a fita conta com a participação de um actor que mais tarde iria ganhar muito protagonismo, graças ao papel de Aragorn.
Caríssimo Miguel, é exactamente esse...sou péssima para nomes...o Vigo não me encanta nem em "A history of violence"...o Ridley tem o Hannibal, se bem que o Hannibal Lecter já vem do Silêncio dos Inocentes...e a quem tem que se tirar o chapéu é ao Anthony Hopkins.
ResponderEliminarbeijinhos
Cara Joana,
ResponderEliminarReduzir Ridley Scott à prequela do «Silêncio dos Inocentes» é que não pode ser. Sobretudo quando se trata alguém responsável por obras magistrais como «Blade Runner» ou «Alien» (o primeiro!). Há ainda o excelente «Black Hawk Down» e uma mão cheia de filmes relativamente bons como «Gladiator» ou «American Gangster». Só depois vêm aquelas coisinhas de domingo à tarde como o tal da Demi Moore, que originou toda esta troca de comentários.
Caríssimo Miguel, só quando vejo as imagens no écran é que tenho um "deja vu"...posso mesmo dizer que sou uma airol em relação aos filmes...e mais, não consigo eleger de um só actor/actriz, realizador, etc filmes todos eles bons.
ResponderEliminarNão vejo um filme só porque tem determinado realizador ou actor (a não ser o Gerard Butler e não é pelos seus dotes artísticos, lembra-se: "This is Sparta!" não me esqueci da sua pequena provocação aqui há uns tempos).
Mas atenção, eu não reduzi o Ridley ao Hannibal, porventura exprimi-me mal... de dentro dos filmes que mais gosto ou que se destacaram quando os vi, o Ridley "mexeu os pauzinhos" (agora é que o Miguel me trucida) do Hannibal...era isso...não sou canibal, mas o Hannibal fascina-me...o Anthony Hopkins fascina-me...Meet Joe Black, Fracture, gosto...
Quanto aos que enumera, gosto do Gladiador, os outros assim à partida Alien vi, mas também não é o meu género e Blade Runner se vi, já foi há tanto tempo que não me lembro...a minha memória ficou bloqueada com artigos do código civil, penal, etc...eu diria mesmo que enlouqueci...cheguei a ver o artigo do abuso de direito num preço do supermercado...é triste mas é verdade, aos 23 anos de idade, estou toda queimada...Ah é verdade, até posso ter um gosto algo duvidoso aos seus olhos, mas já é costume, todos gostarem e eu não... Resumindo, a minha opinião é a seguinte: apesar de à partida um bom actor e um bom realizador serem meio filme, se tudo o resto que escapa ao olhar desatento dos leigos na matéria (da qual faço parte) for de fraca qualidade, hablitam-se a levar uma dúzia de amoras para casa...
Não tenho nada contra o Ridley nem contra o Viggo...simplesmente não catalogo os filmes por actor, realizador...etc, mas pelo que eles me transmitem, daí que compreenda que apesar de os entendidos gostarem, eu não goste.
De resto nada contra o filme de Domingo da Demi...aliás, já o devo ter visto umas 3 ou 4 vezes...confesso que odeio ir ao cinema sozinha e nem toda a gente me atura, afinal de contas, eu sou uma Joaninha Maluka...
Vá lá Miguel, não é preciso tanta celeuma, é muito pior o Striptease com a Demi do que este.
(digo eu)
beijinhos
Não há celeuma, cara Joana :)
ResponderEliminarRespeito o gosto de cada um. Estava só a lembrar algumas das obras mais emblemáticas de Ridley Scott. Quanto à Demi Moore, não é muito cá de casa, mas para mim o «G.I. Jane» ganha de longe ao «Striptease», que nem para o domingo à tarde serve.
Beijinhos.
Ok Miguel...lol =)
ResponderEliminarO Stripetease é de longas noites de Domingo...
Acho que já nos entendemos quanto a este assunto...;)
beijinhos