Atravessando apressadamente um jardim onde existe uma árvore que há muito me suscita a dúvida sobre o seu nome, encontrei finalmente lá um jardineiro e pedi-lhe para me dizer que espécie era aquela. Respondeu-me que realmente trabalhava ali mas que não percebia muito de árvores e portanto não sabia. Mais um sinal evidente do fim de um mundo onde outrora era conservada e transmitida uma sabedoria popular que enriquecia a cultura geral.
A quem o diz. Sou um apreciador de há muito tempo dos jardins de Lisboa e preocupa-me que se cortem velhas árvores e retirem peças de prestigioso mobiliário urbano de estilo romântico para se substituirem em muitos casos por arbustos e relva, tantas vezes secos no Verão, mal-gostosos e estrangeirados, acompanhados pelos sempre despojados bancos que mais não são que uma tábua com pés.
ResponderEliminarVeja-se o abate que se fez por exemplo no Campo de Santana ou, ensaiado no Príncipe Real. Ou os novos candeeiros do Terreiro do Paço.
Enfim... Lisboa piorada.