O que mais fez-me impressão neste meu - quase eliadeano - retorno pátrio é a rapidez frenética com que muitos trataram de adoptar o vil acordês cozinhado em altas negociatas interatlânticas. Lembrei logo do que foi a substituição das matrículas portuguesas (nossas) pelas ditas "europeias" (dos outros)... Tanta gente a querer ser avançada, cosmopolita, e parecer-se com alemães, franceses, etc.! Pois nisto da ortografia ainda é pior. Se há - e como! - os pacóvios de costume, convencidos de que escrever em brasilês é ser modernaço, há muitos que o fazem com a satisfação íntima de aplicar um bom par de coices ao que resta da identidade nacional. Quanto a mim, penso seriamente em voltar à ortografia pré-1911. Só para chatear a malta.
Ah! Ah! Ah!
ResponderEliminarAbração, Caríssimo Marcos!
Subscrevo, meu caro Marcos. Gostei muito de te rever.
ResponderEliminarForte abraço.
Só se for mesmo para chatear! Aí está o exemplo de um acordo bem feito! Cândido de Figueiredo, Leite Vasconcelos... tudo gente que sabia do que falava e com teses coerentes sobre gramática e ortografia. Mas, mais engraçado ainda, o próprio acordo é um tiro nos pés destes arautos da modernidade e das pantalhas do progresso! Se virmos bem, o acordo anterior foi feito para acabar com as ambiguidades que agora... voltam a entrar. As várias opções na grafia cheiram mais a pastilha-elástica, remastigada, do que a modernidade visionária
ResponderEliminarCaro João, temos de avanças com as t-shirts à antiga portuguesa!
ResponderEliminarE eu também Estimado HNO! E a alegria é dobrada por o Amigo agora se - oficialmente - um dos "Jovens"!
Pois é Caro Catão, chateando ou não, permaneçamos mais próximos de Roma do que da TV Grôbu.
Abraços aos três.