Não me parece ser grande encómio a apreciação do Sr. Westerwelle. Dizer que estamos a caminho de ser um caso mais bem sucedido do que antes da intervenção tripartida que nos condiciona terá algum significado, quando o termo de comparação era o fracasso total? E, cheio da insensibilidade liberalona de sempre ao sofrimento dos indefesos, o ex-líder da pequena bengala amarela da cega Sr.ª Merkel, o FDP, parece-se sinistramente com o Galego que treinava o cavalo para não comer e se admirou de que quando ele estava quase ensinado de todo tivesse morrido... Se os sacrifícios fossem exigidos para nos emanciparmos de tutelas do género, seria uma coisa, como na oposição ao empréstimo externo protagonizada por Salazar em 1928. Impô-los para eternizar a submissão é a machadada final na dignidade de um País antigo que de vez se conformou com a condição de pedinte e a arrogância dos que dão sem desinteresse, mas que nem o faz como o modelo clássico, para salvaguardar o sustento da família.
O Pedinte, de Jules Bastien-Lepage
no sentido pior é um festim com a ideia no lombo que os magarefes do sítio e lá de fora raparam aos portugueses
ResponderEliminarIC, estarei hoje no Pampilho, depois da dez (ou depois do Benfica). Apareçam, se não tiverem que fazerer...
ResponderEliminarAb.
se bem me lembro a elitezinha que vive do estado ou do funcionalismo público mais endinheirado sempre existiu à custa de exigir a esmola dos mais desprotegidozinhos
ResponderEliminarde resto há muitos jovens dessas burguesiazinhas que chegam aos 40 e 50 por vezes até aos 80 sem terem feito puto na vida
recebendo pensões mercês mesadas ou outras esmolas privadas .ou estatizadas
Apareçam, se não tiverem que fazerer....e geralmente não têm....
e vão para Paris com ajuda dos paes et egrégios avós que nos deram a gamela do esmoler
e de tempos a tempos serem burlões de mercancias ou rapinantes de bolsas e vidas em naus
assi coma assi nã veije gran dignitá nesse país antiquus
ó alarvidade tonsurada duma pátria ou mátria morta e mal-cheirosa
putrefacta ou ...ou.
Meu Caro Rudolfo,
ResponderEliminarclaro que joguei com essa ambivalência, mas sempre me pergunto o que será pior: a visão desse arrancar de carnes, ou a carícia da complacência perante o cachorrinho obediente. Talvez o mais triste seja ambas coexistirem, no estado actual da condução dos negócios públicos...
Caro Mestre e Amigo Ricardo,
infelizmente, só vi o aviso demasiado tarde, após me haver sossegado com a Gloriosa passagem na Cidade dos Arcebispos. Mas suponho que daqui a duas semanas mais haverá. E faremos por comparecer, com todo o entusiasmo por esta retoma.
Abraços
In deserto tuum sursum a visão desse arrancar de carnes, é grego chama-se sarkasmos.....
EliminarHá elogios que nos matam Querido Paulo. Estou neste momento a ouvir o prós e contras cujo o tema é a emigração dos nossos melhores cérebros e só me dá vontade de chorar. Deve ser este o sucesso de que fala o MNE alemão ...
ResponderEliminarBeijinho
olha que não os nossos melhores cérebros são velhos e irreformáveis e só migram de jet-leg en jet-leg
Eliminarsão os de maior iniciativa que imigram ou mesmo migram internamente
não necessariamente os melhores cérebros
de resto chamar a um matemático ou a um gestor monomaníacos melhores
são especializados
se calhar o cérebro do paulinho é melhor do que os deles
tá é cheio de tralhas...sujeições a rituais a reverências a modos de pensar
é isso que outros que emigram não têm estatística mente
na realidade é falso dizer que el rey de Portucale et des algarbes formou um país antigo, há um feudalismo linguistico antigo
ResponderEliminarmas um beirão identificar-se com uma ideia de uma nação que o transcende é algo novo
diria mesmo é maioritariamente pós thalassocracia
porque estes parolos da pacóvia na emigração falam dos que cá deixaram como portugueses
vocês portugueses
o português é muito adaptável a dar a sua allegiance
dever de fidelidade ou de honra é conceito muito particular das altas burguesias pouco praticantes
la nocion de nacion es una mania ciudadana de jóvenes et semi-velhos d'el restolho muy poco observadores y acríticos y imorales y imorales das ralés pseudo-cultes
Querida Ariel,
ResponderEliminare ainda pior que a migração dos cérebros, parece-me ser a dos corações. Mas isto é coisa que o ministro germânico não alcança, no que andará muito acompanhado por cá.
Beijinho