Se necessidade houvesse, teríamos agora, manifestada no protesto de ontem, a prova de que não há como a Restauração para unir empregados e patrões. A eles, prejudicados em maior intensidade de perigo pelo risco do fim da actividade, se deviam somar todos os clientes em que a avidez fiscal pretendia repercutir os acréscimos tributários, convicta de que na comida se não pode cortar e inconsciente da versatilidade lusa que se defende com o regresso da marmita à jornada laboral das classes médias. Neste tiro pela culatra acabam por ser, desde logo, os prestadores a sofrer, pelo que me soube bem vê-los bater em tachos, figurada contestação e antecipação de acções justiceiras que se concebem pouco a pouco contra os dos figurões do assombrado casarão que nos desgoverna. Quando as cabeças de um grupo passam a ferver, ocupadas em full time por algo que já não se tem e se vê pletoricamente impante naqueles que o sonegaram não pode esperar-se bom resultado, pelo que só resta, para evitar violências maiores, a solução do título, quando a nossa já de todo saltou.
Sirva de sinal a divertida manipulação fotográfica revelada por Prakash Ghodke
o trem de cozinha todo ajuda a perceber porque estamos metidos num grande assado
ResponderEliminarÉ impossível que não haja uma agenda escondida com objectivos inconfessáveis nestas políticas que não levam à miséria. é impossível ser assim tão incompetente...
ResponderEliminarBeijinho Paulo
Meu Caro Rudolfo,
ResponderEliminaresturrado, absolutamente esturrado(s).
Querida Ariel,
pois eu sou suficientemente pessimista para temer que a incompetência tenda para o Infinito! Se estivéssemos a lidar com uma qualquer vontade oculta logicamente ordenada, por muito maligna que se revelasse, ainda teríamos a referência de alguma dose de controlo...
Beijinho e abraço