O escândalo só existe neste caso na estrita medida da assunção. Uma candidata a autarca, no Brasil, ofereceu paraísos artificiais aos eleitores com a ajuda do pó branco, enquanto que os seus colegas, um pouco por todo o Mundo, costumam fazê-lo apenas com recurso à imaterialidade das promessas. Não nos deixemos enganar, quer um, quer as outras, são igualmente capazes de viciar e, após muito consumo, apressar o fim do viciado na overdose de demagogia que subjaz em qualquer das situações. Com a diferença de que a desilusão emanada das jogatanas dos partidos é muito mais imediata. E não sejamos cegos, o voto, aqui, é um meio de pagamento, na sua rotunda essência de cheque em branco, sem, hoje por hoje, apresentar sofisticação maior do que a do numerário que os dependentes mais facilmente identificados entregam aos vendedores ambulantes de bem-estar instantâneo. Percebe-se que, com tantas e tantas vítimas, apesar da teórica capacidade de resistência individual, o consumo não seja crminalizado. Mas impõe-se a ilegalização e penalização de semelhantes tráficos.
Priminha Cocaína..., de Van Arno
Como diz o povo quem dá o que tem a mais não é obrigado :)), por aqui é mais electrodomésticos ...
ResponderEliminarBeijinho
Não esqueçamos as galinhas e as esferográficas das reeleições... sempre a descer, mas, felizmente, não ao ponto de pedrar.
ResponderEliminarBeijinho, Querida Ariel