Presença de Espírito

...e não em espírito, o que me sugere a gestão das reacções ao retoque governativo, pelo Dr. Portas. Só não consigo perceber é se a subtil mas ribombante ausência da posse dos novos Colegas, que deixou agastado o P-M - ao ponto de cair numa nota cujo laconismo e generalização não disfarçam a amargura - é um expediente para agradar aos seus presididos do PP, visando mostrar desagrado com a estreiteza das alterações sem embarcar na reivindicação do leme da Econonia que, à boca pequena, por lá se vai empreendendo, ou se pretende, realmente, forçar o PSD a negociar concessões maiores que a cabeça da Bette Noire caída. Penso que o Dirigente Centro-Popular, estando onde quer, por gosto como por fé no que no lugar pode conseguir para o País, pode juntar às Necessidades uma suplementar: a de não desagradar aos seus gregos ou aos parceiros troianos, porque, quer pela extensão da crise do Económico ao Político, quer pela completa sujeição à hegemonia Laranja, o resultado para o seu emblema seria, previsivelmente, o de os peixes maiores devorarem os mais pequenos...
                                                       Coligação do Arco-Íris, de Geraud Stanton

4 comentários:

  1. Meu Caro Paulo,

    Mais do que "agradar aos seus presididos do PP", o Paulo Portas já anda é a preparar a coligação que viabilizará o futuro (muito próximo) governo PS. Vai ver que, mais cedo que tarde, esta espécie de rêmora vai largar as costas do Passos Coelho e colar nas do António José Seguro.

    Um abraço

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  2. Querido Paulo, ao contrário do nosso caro Amigo Pedro Barbosa Pinto, penso que o coligação está de pedra e cal, o Paulinho não se arriscará a bater com a porta, parece-me que tudo não passa de manobras para enfurecer de ciumes e colocar pedras nos passos do Coelho....

    Beijinho

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    1. Amiga Ariel,

      Completamente de acordo que o Paulinho "não baterá com a porta" já que ele é "por educação consciente dos meus deveres e do sentido de missão." Ele saberá fazer caír o odiável do "divórcio" em quem já tem experiência no assunto.

      Um beijinho

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    2. Meu Caro Pedro,

      essa da «rémora» está deliciosa e ilustra perfeitamente a relação entre os dois cabecilhas do cardume. Mas creio que no PP ainda subsiste muito lancinante a reprovação do Centrismo freitista que levou à coligação com Soares, em 1978.

      Querida Ariel,
      o problema é que aquela rapaziada do Caldas acredita mesmo na pureza (aaaargh) do Liberalismo e não perdoa aos psdistas o pecado sem remissão do aumento de impostos. Terá ou quererá ter mão neles o Chefinho?

      Abraço e beijinho

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