Hesitações do Patriotismo

Não me consigo decidir, na grave conjuntura que atravessamos: fazer eco das palavras do Presidente e, com a sugestão visual que acompanha, recomendar o consumo de produto Nacional, ou refrear-me, por a mesma imagem poder ser entendida como sugestão de resolver a coisa à bolacha, logo, um apelo à violência que nos chega da Grécia em grande profusão, em análogas, embora hiperbolizadas, circunstâncias.
Mas, como a grande marca Portuguesa é, essa sim, a dos "brandos costumes", corro o risco.
A praça onde os distúrbios evoluem é a Syntagma, parece. Até aí podemos apostar na fonética, já que igual som em português significa uma unidade (vocabular) de que resultam orações. Tomando-as no sentido de preces agreguemos por conseguinte os nossos ditos em ordem ao que se possa salvar do Bem Comum.

4 comentários:

  1. Eu que nunca fui muito de reparar na origem dos bens alimentares tenho dado por mim a escarafunchar as etiquetas para me certificar que são produtos nacionais. Abri um excepção em dia de aniversário....:))

    Beijinho

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  2. Querida Ariel,
    a Minha Amiga irmanada ao Presidente Cavaco! Nunca esperei viver o bastante para ver um tal dia!

    Beijinho

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  3. Logo esse sujeitinho que, enquanto pm, escancarou as fronteiras alfandegárias e antecipou (o bom aluno) a transição da nossa agricultura para o livre mercado, sem barreiras.
    Assim se vê a estatura do estadista.
    Sabes o que é que Jacques Ploncard d'Assac dizia de Salazar, sobre a constância do seu pensamento ao longo das décadas? :-)

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  4. Bem, mas compara-se lá um Baluarte aos políticos enfeudados ao eixo-Berlim-Paris? Lisboa trocou uma Muralha feita sob medida por cata-ventos produzidos em série, de forma que já nem podemos sonhar com um fora desta.

    Abraço, Meu Caro Átrida

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