Introdução à Cátedra

Devo deixar bem claro que o aborrecimento em mim produzido na passagem pela Universidade jamais me levou a um sentimento rebarbativo contra o Ensino Superior.
Tenho porém de rever a minha postura, pois é nesse plano, não no moral, que julgo dever ser analisada a história pisada e repisada do convite por um professor de Sexualidade do Illinois a um parzinho, no sentido de, numa aula suplementar e facultativa, mostrar a uma turma de alunos seus como chegar ao prazer com a introdução de um... objecto estranho.
Isto, à uma, porque tenho de aconselhar nesta matéria aos alunos o autodidactismo, caso contrário podem ficar pouco preparados para a vida prática, com a circunscrição a um peep show do ensino magistral antes tão condenado. Depois, por verificar que não estão a estimulá-los a praticar no instrumento para que nasceram, E, por último, pela meridiana razão de, nos tempos que correm, um diploma estar muito longe de lhes garantir bom emprego...

4 comentários:

  1. Genial, Paulo!
    Afinal, a realidade ultrapassa a imaginação dos Monty Python. Ao ler este postal, é impossível não relembrar aquela sequência fantástica de «The Meaning of Life».

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  2. E logo em Northwestern! Menos electrónica e mais mão na massa, ó meninos!

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  3. Ui, Caro Miguel, não mereço tanto! Comparar-me a tal mestria é tão recompensante como condecoração vinda de Poder Legítimo!

    Fazer-Te rir é sempre satisfatório, Caríssimo João. Mas não achas que poderá estar em gestação uma "Geração à Rasca", também neste capítulo?

    Percebo o conselho púdico, Avisadíssimo Marcos:
    queres que os Jovens passem a ter mão neles! Contra o desregramento.. ai, que digo asneiras umas atrás das outras!

    Abraços

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