O Cano do Escape

Já cansa tanta atenção dada ao desabafo do Ex-Secretário de Estado Viegas, que nem ao vernáculo que se quis chega, por obra e desgraça da submissão a uma imaginada lusófona casa comum espelhada nas declarações, depois de falhada na grafia. O que se me oferece dizer sobre o tema é que, na época em que as facturas substituíram as farturas, a Cultura de evasão que faz de legítima defesa contra o fisco dos péssimos governantes que temos obrigará os fiscais autuantes deste arrependido a responder que não é coisa a que não estejam habituados. O pior é que, com a dimensão do buraco fiscal, qualquer esforço nesse sentido não trará prazer a quem quer que seja.

5 comentários:

  1. De facto, caro Paulo, fiquei atónito com a "descarga" autoclismica que o ex-secretário proferiu. Eu vejo isso como um esgar de tanto afastamento da escrita blogguista; o homem já estava com saudades do mandar para umas bocas descomprometidas, contudo, o descomprometimento nunca deixará de existir ante o cargo que ocupou. Outra das coisas que eu reparei foi no tom abrasileirado da coisa. O Viegas enviesgou.

    abraço

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  2. Eheheh, muito bom, meu Caro Paulo!
    A minha atenção no texto do doentinho, coitadinho!, foi para aquele "(quando forem legalizados)", referindo-se aos bordéis. Estará a bater-se ao lugar do Marques Mendes na TVI? G'anda Nóia!

    Forte abraço

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  3. ehehehehe, divino !!!! como só o Querido Paulo sabe :)))

    Beijinho

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  4. ó pseudo escritor estylo viegas

    o homem não desabafou o homem escreveu e nem sequer escreveu ide levar na via anal

    ou ide levar onde o castro da virtude encontra o seabra castrador

    ou ide levar na bilha

    ou ide que depois podereis adoptar creancinhas

    ou ide que é bom experimentar antes do casamento´


    não o gaijo não escreveu ide levar nas nalgas

    ou ide levar no buraco fiscal

    ou mesmo ide levar no déficite

    o ex-secretário do ministro que tutelava a cultura ou a cu turra uma cousa dessas

    escreveu ide levar no cu ide

    e escrever-se isto ao funcionalismo público sem rebuços

    nem eufemismos ou lubrificantes

    que atenuem o ariete ou o barrote

    parece mal ó vi egas vi...

    dizem os espanholitos que egas moniz foi levar no....

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  5. Meu Caro João Amorim,
    claro que o diagnóstico que nos dá é muito plausível e compreensível, a condição de blogador não será grande coisa, mas, quando comparada com a de membro do Governo que nos rege, é uma elevação incalculável. Quanto à formulação que refere, já que a uniformização do acordês foi inviabilizada pelos nossos Irmãos Brasileiros, o Declarante deve ter querido fazer pontes com expressões quase idiomáticas do lado de Lá. A menos que as Finanças hajam admitido Cidadãos das Terras de Vera Cruz como fiscalizadores, o que não creio popssível.

    Meu Caro Pedro,
    a legalização das casas de tolerância parece-me algo supérflua nesta imensa em que se tornou Portugal. E com o recuo de Sida & Cª, deixa de haver a premência do controlo sanitário. Mas enfim, com a exortação que motivou o meu pequeno postal, tudo isso pode ser invertido, claro!

    Querida Ariel,
    agora! Só me pareceu urgente lançar um alerta contra expectativas inflacionadas!

    Beijinho e abraços

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