Bisnagada de Tolices

A folclórica e lunática captação de fiéis deste Sacerdote Mexicano quase poderia fazer reavivar a problemática que, há décadas, desencadeou o espectáculo musical «JESUS CHRIST SUPERSTAR», se esta "versão para pobres" não enfermasse de vícios doutra ordem: ao paramentar-se com heróis vingadores, subverte o supremo Heroísmo da Condição Humana de Jesus e a Insuperável Humildade da sua Substância Divina expressas no Próprio Sacrifício, na medida em que assimila o Salvador aos ícones parciais da Banda Desenhada. Já quanto à Água Benta, a sua ministração por meio de uma pistola de carnaval revela, mesmo nos limites da brincadeira que já, de todo, seriam inapropriados, uma inconsciente compreensão deste uso Dela, ao utilizar um meio de fingimento hostil para um propósito de protecção e transmissão da Verdade. Outro galo cantaria, se utilizasse o brinqudedo para esguichar o diabrete com Líquido Sacro, já que Dele foge tanto como da Cruz. Enfim, uma confusão confrangedora de uma graça com a Graça!
                               Natureza Morta. Água Benta, de Cnstantin Dimitrie Stahi

4 comentários:

  1. Meu caro Paulo,

    Tivesse o Padre Álvarez usado paramentos decorados com as posições eleitas como as melhores do Kamasutra e com isso atraído toda a juventude mexicana, e a paróquia ser-lhe-ia retirada, acusado de Hinduísta. Passasse-lhe pela cabeça substituír as hóstias sagradas por sandes de jámon serrano tornando os Templos pequenos para albergar todos os fiéis captados, e a exoneração estava garantida, acusado de Epicurista. Agora, ter transformado a Catedral de Santiago em recinto carnavalesco para atraír os pequenotes... de que poderia o Bispo de Saltillo acusá-lo? De Padreco Católico?

    Um abraço

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  2. Ai, Meu Caro Pedro, a carreira que a campanha orquestrada já fez! Qualquer dia, ainda dão outro significado à frase Evangélica «Deixai vir a mim as criancinhas»!
    Claro que ao Prelado da Diocese Mexicana concernida não deve ter chegado notícia da História Pátria recente, ou muito piamente referindo a Casa nostra, poderia puni-lo por "Político Socialista", como, a aceitar reacções coevas de cabos políticos notórios, por "origem de "CABALismmos"...

    Abraço

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    1. Fosse eu de emprenhar pelos ouvidos e não teria escrito "Padreco". Mas o Meu Bom Amigo há de convir que é por estas e por outras (refiro-me à atitude, ou falta dela, do Bispo) que as campanhas orquestradas ganham pernas para andar.

      Forte abraço

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  3. Todas as campanhas tentam explorar as respostas ou falta delas da entidade que atacam. Lembra-se o Caríssimo Pedro do programa do Partido Republicano Portiguês contra João Franco, a provocação das «violências que revoltam ou das transigências que comprometem»?

    Abraço

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