Armas e Armaduras

Leitura muito consoladora da obra de Pedro Calafate «DA ORIGEM POPULAR DO PODER AO DIREITO DE RESISTÊNCIA», onde visitamos a sabedoria dos nossos antigos tratadistas, vários dos quais faziam radicar a Legitimidade do Poder na cedência dele ao Príncipe in actu, e não in habitu, quer dizer, para o exercício correcto de uma função em prol de todos e não com base numa transcendência permissiva de actuação arbitrária. O que tinha o condão de couraçar a Comunidade e permitir, em circunstâncias graves e extremas de desvio, a retoma da instituição electiva pessoal na base dinástica, bem diferente da compulsiva alea presente nas escolhas de ementas restritas que hoje se fazem profusamente, por tudo e por nada, abrindo caminho para os triunfos precários e desilusões da irresponsabilidade do ciclo infernal da promessa, desperdício e sucção de concessões aos mais expostos. Na borrasca que atravessamos, talvez fosse bom ir pensando em desencadear a ruptura constitucional que se impõe, voltando a um sistema provado que se oferecia como argamassa ligando o Passado ao Futuro e em que o Presente era erguido sobre o equilíbrio da Finalidade e da Vigilância, em vez do cheque em branco que, em nome de uma manifestação de vontade contingente e efémera mas espartilhada por partidos, vai eternizando as alternâncias de clones unidos na rota transviada de estragar o que resta. Os Anarquistas tinham razão: Se o voto é a arma do Povo, quando votaste ficaste desarmado.
A imagem é Fundação de Portugal e Aclamação de D. Afonso Henriques, de Antonio Fernandez

9 comentários:

  1. Muito acertado meu Caro Paulo. Enquanto estivermos sujeitos à anarquia demo-liberal continuaremos em queda livre.
    Abraço amigo!

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    1. vamos queimar a judiaria? ou os monhés?27/01/13, 23:42

      é com autos de fé é que isto vai

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    2. That was the new concept the arms and the right to bear armours or couraças-this fresh and beautiful air, the joy of youngsters of Restelo, that anticipating the future civil war crave for arms and armours, something great happens in Portugal or when things aren't so great, arms and armours are the old reliable thing.
      This great idea of him turning the very old regime,with arms and armour and with the old marks is superb.
      Gee,the end of the old patriarchal national socialist regime, and the new dinastic one reborn, is a must.
      This dinastic one, is perhaps all of the above, a celebration and a refiguration of the pre-rafaelite, pre-modern past,or post-future-past,
      based on nostalgia and old lace and arsenic, but it is also a clear sign of the current times and mores, and an implicit commentary on the disenchantment with the present or the present future, something like this.
      Its huge dinastic success is both a clear symptom and a result of the current or recurrent
      malaise of desencanto and bel-air prince's, and lack of historical memory or excess of historical memory, something like this, or rather, the overwhelming or not so overwhlming but more the leming desire to forget about
      the past and construct a new past history best suited to our contemporary mores, dominated by a laissez faire or a fair tale faire
      attitude.
      The Paul or Paúl explores freely the pleasures of empires and masters and dungeons, or dragons and dungeons, forbidden by the repressive social order (thus the atheistic, masson,
      anticlerical, antimilitary and antibourgeois clichés, like the great Ricardo says in economy avec Marx au bon marché, this is reminescent of other Great Masters and Kings, like Louis XIV, Charles V, Philip José farmer, or Filipe the second Emperor in Texarcana Dairy Tales.
      And by george this patriarchy with some concessions to feminist ariel and other jihadist's ideas, is sublime by George.
      This exploration,of this modern version of the old battle cry of English, by king and "Patria?" England? however, is achieved through the suppresion of the historical true? Thus risking to reduce the
      arms and armour to an escapist wish of a foolish fulfilment devoid of a truly subversive value, arms and armour is a colourful, exuberant and lush romantic or bellical comedy, like war and peace, made by a young army deserter being seduced by, the Young king Peter the Great four inche's thick,between the end of the Monarchy and the four feet Proclamation of the Republic by Massons before the bloodshed of the Civil War to put the king on top, great again.
      Gee, a living anachronism,allegedly anachronistic artifacts from the year 1891 demonstrate contradictions to this idea.
      But the Soviet Empire with a Peter the Great as Czar is a current notion of a nation.

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    3. este tem uns 200 Peter's the GReat Gun's of August28/01/13, 02:15

      THE NOTION OF A NATION BY PETER THE WOLF OR BY PET...great is the great Gun of Peter 3, США wins, Украина-24 Португалия-0

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    4. faltão las armas e os cabrões dos barões y baronias ass inalados

      mas pra 4 cantos snifastes pelo menos duas linhas de thallassa...

      faz bem à sinusite

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  2. Dios mio estas loco...hijito tuo27/01/13, 23:40

    Sermos um país de armas e cavalgaduras velhas, não quer dizer, que somos uma nação una e indivisa, mas antes uma federação de concelhias e caciques que se perpetua há séculos desde a reconquista e mesmo atrás dela.
    Logo dizer que para o exercício correcto de uma função, sem especificar qual a função que se faz em prol de todos, pois o exército tem utilizado a máxima que quem dá o sangue pela pátria está legitimado a fazer babadés e golpes de estado e esconder essa relação função-finalidade da dita função com base numa transcendência permissiva de actuação arbitrária, parece mesmo um discurso daqueles ditos do vazio, é a vacuidade da forma a sobrepor-se à funcionalidade da dita forma.

    O que tinha o condão, ritualismo mágico para realçar a fé nas palavras ocas que aparentemente permitem couraçar a Comunidade se calhar ao estylo salazarista do orgulhosamente sós ou os meus servos da gleba courAÇAM-me melhor que os teus

    e essas velhas loas podem permitir, em circunstâncias graves e extremas de desvio,que alarves a desafio implantem a retoma de instituição electiva pessoais ou impessoais que falharam anteriormente pois as bases dinásticas, de presidentes reis ou de reis presidenciáveis à kim ill de sunga dão Carlos Quintos de queixadas descomunais e Pedros os crus que ao jeito de cruzados da cruz saltam ao cu dos escudeiros o que é bem diferente da compulsiva alea presente nas escolhas de ementas restritas que hoje se fazem profusamente,por tudo e por nada, por obra de ecolalias e outras perturbações dos centros cognitivos que transbordam massas verborreicas que vão abrindo caminho para os triunfos precários, pois todas as babilónias são precárias e desilusões da irresponsabilidade do ciclo infernal da promessa de mercês e vinhos do Porto, laranjas e demais primores por concessão dos marqueses ou condes-barões , que necessitam de desperdício e sucção de concessões de impostos e de terras aos mais expostos para poderem financiar saraus e outras brutalidades culturais.

    Na borrasca virtual que criámos e alimentamos na nossa psicose maníaco-depressiva para dizer nauticamente que a atravessamos, talvez fosse bom ir(mos) pensando em mudarmos a maneira saloia de enunciar os nossos problemas em vez de pensarmos em desencadear a ruptura por golpe de estado militar ou constitucional que verdadeiramente não se impõe, voltando a um sistema caduco fútil, arcaico, anterior ao estado-nação que já não se adapta ao XXIº século e con provado que se oferecia como argamassa gelatinosa que ligando as memórias do Passado ao Portugal Futuro na cabeça velha de velhos e semi-moços envelhecidos pelas velhas ideias e em que o Presente ténue que se torna passado em instantes era erguido tal como onda, sobre o equilíbrio precário da realidade, onde irrealidades como Finalidade e Vigilância ou vigil ânsia, são ânsias vágeis da debilidade mental dum país de embuçados e matronas com muito buço, pois em vez do sheik em branco que, em nome de uma manifestação de vontade contingente e efémera espartilhada por egrégios avós, vai eternizando as alternâncias de clones unidos na rota transviada de estragar o que resta e felizmente ainda restam 35% descapitalizados e falhos de capitais para importar maquinaria e energia

    Os Anarquistas tinham razão reconverteram-se de partido anarco-sindicalista em partido comunista português o único que responde às aspirações dinásticas da patuleia e dos patetas...

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  3. Somos um país de jovens precocemente feitos cavaleiros-monge do Fodistão ou Fadistão por homens velhos e i-dei-as inda mais velhas.
    Quem quer ser montado por Pedro o cru, que se ponha em cruz....

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  4. Meu Caro Marcos,
    claro está que nem há muito a lamentar, considerando apenas o pouquíssimo que ainda ficou. Penso unicamente naqueles que mais sofrem com a desgovernação absolutamente revel a sentir-Lhes os dramas pessoais e respectivos agravamentos como factor a considerar no que toca à ilegitimidade reforçada que, assim, envolve tão reprováveis mandantes.

    Abraço

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    1. reprovável man andante de la mancha28/01/13, 19:17

      absolutismo revel? a sentir os dracmas pessoais

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