A Vã Glória?

Para que não estranhem os Amigos o meu silêncio sobre o caso enebriante da Deputada Glória Araújo, cá venho ao tema. E para defender a Senhora! Não há que estranhar que uma Integrante da Comissão de Ética do Paralamento se tenha conduzido com tal grau de intoxicação, pois apenas consubstanciou mais um episódio da célebre «Ética Republicana» que, desde há muito, venho demonstrando ser uma bebedeira pegada. Talvez seja a tentativa de camuflar a contaminação que leva agora à publicitação pressurosa dos levantamentos de imunidade. E ninguém pode censurar a Jovem Legisladora por seguir à risca e com risco a fórmula de Brel, que a liberta de rancores tão comuns à classe política que integra e de tristezas que, como se sabe, não pagam Dívida(s).

8 comentários:

  1. Uma vergonha. Pergunto-me como é que a senhora deputada consegui entrar na viatura, provavelmente foi de gatas tal o estado de embriaguez, e o que me faz mais confusão ainda é que sendo aniversariante não tenha havido uma alma caridosa que a tivesse conduzido a casa. Mas a miséria da qualidade da maioria dos deputados é generalizada, as declarações do presidente da comissão de ética são de ir às lágrimas,"os deputados são seres humanos, têm falhas. E não têm atenuantes nem agravantes." têm agravantes sim, exactamente por serem deputados, coisa que não ocorre à cabeça oca de Mendes Bota, tudo farinha do mesmo saco.

    Beijinho Paulo

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  2. rudolfo moreira10/01/13, 13:59

    uma política que consegue orientar-se com uma piela daquelas mostra aptidão incontestável para conduzir o país

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  3. Meu Caro Paulo,

    Defendamos a Glorinha, que o merece! Ao contrário do que sugere a Ariel aí em cima, a Glorinha não esteve rodeada de amigos e em festejos. NÃO!!! Quem conheça os deputados da nação sabe que eles se dedicam 24 horas por dia à causa. O caso ter-se-à passado mais ou menos assim:
    - Aproveitava a Glorinha o computador do Plenário da Assembleia da República para se preparar para mais uma Comissão Interparlamentar da Segurança Rodoviária e, googlando a palavra "vinho" na busca de citações para incluir no seu discurso, a primeira que lhe apareceu foi "beber um copo de vinho é dar de comer a um milhão de portugueses". A Glorinha entendeu a hipérbole como um chamamento! e, imbuída do Seu altruísmo congénito, decidiu naquele mesmo momento que iria dedicar a noite do seu dia natalício ao conforto dos muitos estômagos vazios dos sem abrigo de Lisboa. E foi assim que, terminados os trabalhos parlamentares, a Glorinha despachou uma buchita no bar da Assembleia, empurrada já pelo primeiro dos muitos copos que iria emborcar e "fez-se à estrada". É agora sabido que a polícia - ao serviço da Maioria, já se sabe! - não a terá deixado completar o périplo, mas pelo teor alcolémico que lhe registraram, eu diria que não devem ter ficado muitas Capelas por visitar.

    Um abraço

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  4. caro Paulo

    A Glória tinha 2,4 gr de álcool no sangue; é que a "imunidade", que o meu amigo alude, faz com a Glória se sinta "imune" ao álcool e não sinta nada. Não se "aperceba" de nada...

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  5. Querida Ariel,
    veja a coisa pelo lado positivo, a Representante da Nação pode ter recusado boleias para não aceitar favores ao Poder, ehehehe. Percebo muito bem a conclusão do que nos diz e, como os Dupontd, diria mesmo mais: ser deputado é uma agravante, não só da condução com os copos, mas da própria condição humana.

    Meu Caro Rudolfo,
    mas demonstra outrossim escassa capacidade de prever os perigos, ou teria adivinhado a monumental ressaca que está a viver...

    Ai, Caríssimo Pedro,
    quem dera poder eu acreditar que aquela contribuição líquida para o bem-estar luso tivesse sido em vinho! Mas isso era mais da Ética do Estado Novo e com a responsabilidade de bebê-lo parcimoniosamente. O Doutor Salazar não embarcava em mais que o recomendável copito de tinto, de preferência do Dele. E não dava para além disso aos convidados, como comprovaram Mário de Figueiredo e um Deputado das Províncias Ultramarinas, em certa visita célebre. Aqui, parece-me mais matéria de beberragens brancas.

    Meu Muito Caro João,
    é isso, é isso, a busca da anestesia por não suportar mais as dores dos que a mandataram! Olhe, vamos beber uns tragos... para esquecer esta patetice.

    Beijinhos e abraços

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    1. Meu Caro,

      Quanto à côr das beberragens apenas posso concluír, do conhecido, que não seria o verde-eléctrico, uma vez que não consta dos autos que a Senhora Deputada se tenha dirigido ao agente da autoridade que a abordou por Shreck ou Fada Sininho.
      Quanto ao resto, se o Amigo Paulo não ironiza quanto às aptidões cognitivas da especialista em Ética Parlamentar, então só pode ser a natural bondade dum "velho amante dos livros" pretendendo que a juventude que hoje formiga no topo da nossa Política Lhe seguiu os passos(ai!).

      Abraço

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  6. EM TEMPO:
    GOSTARIA DE FICAR SOSSEGADO QUANTO À ILUSTRE POLÍTICA VIR A ESRTAR CIENTE DESTE FACTO:
    http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/consumo-de-%C3%A1lcool-envelhece-mulheres-1.534418

    Mas não tenho ilusões, campanhas do género quanto aos efeitos do tabaco não impediram muitas Senhoras de continuar a fumar...

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  7. Meu Caro Pedro,
    e assim se iliba o Sporting e o absinto de mais uma desgraça! Mas como posso eu pronunciar-me sobre as faculdades de uma Senhora com tal arcaboiço? Pensava eu ser seguro que só o meu Venerado Mestre o Capitão Haddock conseguia ir singrando de tal forma desinfectado, mesmo se jamais lhe passou pela cabeça ocupar um lugar infecto como os da lixeira de São Bento!

    Abraço

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