Nada!

As notícias do fim de semana torturaram-se com o espanto de haver desaparecido dos mares, lá nas proximidades dos Antípodas, uma Ilha Sandy creditada pelos mapas. Acreditando que não se mudou paras Caraíbas, onde um ilhéu homónimo alegremente subsiste, poderemos interrogar a nossa capacidade de aceitação do Absurdo acerca da plausibilidade de se haver transformado em vento e, sob o formato de furacão, sem esconder a identidade, ter assolado a costa norte-americana em busca de mais aprazível morada. A menos que tenhamos presente a canção de Serge Lama e expliquemos o enigma através das figuras de Estilo que nos iluminem sobre a essência insular e a sua perda se resumirem à expansionista ambiência opressiva e indutora de prioridades conducentes à falência da recapitulação de si que permita apreender a inescapabilidade da magnética rendição da Entrega:

3 comentários:

  1. caro Paulo

    Deve-se pensar que ela está lá, apenas submersa, não visível a olho vestido. Como muito da vida, as coisas mais importantes sentem-se não se vêem.

    abraço

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  2. rudolfo moreira26/11/12, 16:25

    o Bonaparte é que está a mais

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  3. Meu Caro João Amorim,
    sem dúvida, na profundidade repousará o Real absoluto. Muitas vezes - e talvez fosse o caso . a superfície, com ou sem conteúdo, só servirá para fazer ondas...

    Caro Rudolfo,
    é que, perante a própria Ilha, cada um de nós corre o risco de tomar-se por Napoleão.

    Abraços

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