Foi você que pediu um Acordo Ortográfico?


Um título engraçado, mas esclarecedor, para um opúsculo sobre um assunto demasiado sério. “Foi você que pediu um Acordo Ortográfico?”, de António Emiliano, professor de Linguística na Universidade Nova de Lisboa, publicado pela Guimarães, com prefácio de Vasco Graça Moura, foi apresentado publicamente em Maio de 2008 no Grémio Literário, em Lisboa.  Não perde a actualidade na mobilização contra este verdadeiro atentado contra a nossa Língua. A conclusão não podia ser melhor: "O Acordo Ortográfico de 1990 é, objectivamente, um atentado contra o nosso património, o nosso povo e o nosso desenvolvimento. Acordo não, obrigado. Não pedimos, não queremos, e, sobretudo, não precisamos."

8 comentários:

  1. O seu a seu dono aqui também. O combate aqui e no «Diabo» é forte e empenhado. Estou certo, ainda vamos colher frutos dele. Não há-de ser à toa que a maioria da comunicação social, assim como Angola e Moçambique, ainda se não vergaram. Estão convencidos, e bem, eu me parece, que o caso é de tal maneira absurdo que só tem um caminho: o caixote do lixo.
    Cumpts.

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  2. Trata-se de um combate que é um dever enquanto portugueses.
    Também creio que as coisas não vão ser tão simples e fáceis como alguns pensam.
    Concordo com o destino de tamanho disparate: o lixo. Nem para a reciclagem serve!
    Abraço.

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  3. Peço desculpa a Nuno Pacheco. É director-adjunto do Público e não Provedor do Leitor, conforme erradamente escrevi no meu anterior comentário (que curiosamente ainda não apareceu). Esta troca de cargos deve-se a que não compro jornais, Público incluíndo. O que não invalida a que lhe dê sinceros parabéns por ter corajosamente aderido à ILC. Assim fizessem todos os jornais.
    Maria

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  4. Cara Maria,
    Com certeza houve um problema no envio do comentário que refere. Neste blog não há censura prévia. Peço-lhe que reenvie.
    Cumprimentos.

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  5. Acabei de escrever um comentário em resposta ao seu pedido e de novo desapareceu...

    Mas posso repetir, resumindo, o que escrevi em ambos.

    Nele dei os parabéns ao jornal o Diabo por continuar, contra ventos e marés, a escrever em português de lei.

    Dei os parabéns a Vasco Graça Moura por ter a coragem e a nobreza de classificar o AO de "absolutamente inadmissível e um duplo crime de lesa-pátria", em entrevista, imagine-se, na própria RTP-N!

    Dei os parabéns ao Prof. A. Emiliano pela brilhante entrevista que deu a O Diabo, expondo os erros clamorosos, fonéticos e ortográficos, plasmados no aberrante AO.

    Dei os parabéns ao director adjunto do Público por ter a suficiente clarividência de rejeitar o Acordo, aderindo à ILC.

    Critiquei a RTP por, sendo ela a televisão do Estado e em consequência ter o dever e a obrigação de dar o (bom) exemplo perante milhões de telespectadores - cá e no estrangeiro - que a seguem e com ela aprendem e/ou aperfeiçoam o português, ousar adoptar a nova grafia sem que o AO tenha sequer sido aprovado no Parlamento (salvo seja!) e, pior um pouco, sem que a maioria dos portugueses tenha tido voto na matéria.

    E, vergonha das vergonhas, já não nos bastava a RTP mas também a SIC adoptou a nova grafia! Mas esta é uma televisão privada..., ainda assim trata-se de um desrespeito monumental para com os seus telespectadores e um atentado sem perdão à língua portuguesa.
    Maria

    Obs.: Parabéns à TVI por não ter aderido ao AO - pelo menos que eu tenha reparado - e esperemos que nunca o venha a fazer. Talvez seja por isso mesmo que este canal registe o maior índice de audiências dentre todas as televisões.
    Maria

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  6. Em relação a essa dificuldade técnica, lamento mas não consigo esclarecê-la.

    Obrigado pelos parabéns, mas faço apenas aquilo que sinto que devo, no jornal que actualmente dirijo.

    O caso da RTP é flagrante! Assim se vê que, ao invés de ser uma televisão do Estado, é uma televisão do Governo.

    Cumprimentos.

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  7. Agradeço muito a sua resposta.
    Já descobri o motivo pelo qual alguns comentários não chegam ao destino. Não os podemos pré-visualizar! Caso o façamos e de seguida cliquemos no 'enviar', os ditos normalmente desaparecem. Também é facto que por vezes no decorrer da escrita acontece exactamente o mesmo, mas aqui calculo que o problema seja do meu pc.

    Mas tudo bem. Agora que descobri o truque... eles seguirão sem os visualizar. Pedindo desculpa antecipadamente ao ilustre autor deste espaço, bem como aos seus leitores, por qualquer erro, gralha ou omissão.
    Maria

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  8. Ora essa, não tem que pedir desculpa. Nós, os sete co-autores deste blogue, é que devemos agradecer à ilustre leitora Maria todos os seus enriquecedores comentários.

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