A verdade e os jovenzinhos

Não me espanta a forma crédula como a versão da morte de Bin Laden foi aceite pelas massas tenras e divulgada pelos média. Estes, por uma vez sem exemplo, abandonaram-se dos "alegados" a que recorrem para notícias bem mais verosímeis.
Custa ver, porém, a ingenuidade da juventude d'aquém e d'além Atlântico. Em vez de cépticos e exigentes, a apontar o dedo ao sistema, os mais novos conformam-se no remanso da mediocridade.
Era Jorge Luis Borges quem dizia, já não sei onde, que as pessoas tendem a confundir a verdade com o corpo 12. Referia-se, bem entendido, o grande escritor ao papel dos jornais. Eu, nesta matéria, vou mais pelo que afiançava Chesterton. Os jovenzinhos de hoje só não acreditam em Deus; de resto, papam qualquer história.

1 comentário:

  1. Meu Caro Bruno,
    era Pound que definia com desprezo o maior segmento de público opinador como «o homem que acredita no que lê nos jornais». Neste caso, entretanto, julgo que nem será um problema de credulidade, mas de alívio: a eliminação interessa per se, não há que indagar de comos e quandos. As focas (Seals), habituadas a sofrer matança horrenda, tiraram uma merecida desforra.

    Abraço

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