Ninguém me tira da cabeça que o nosso perdão da dívida guineense é tentativa de mostrar a grandeza na miséria, subrepticiamente à cata de retribuição por terceiro que a olhe e com ela se possa comover, ao ponto de fazer outro tanto com a nossa. Se funcionasse, seria de felicitar os ingleses e a sua argúcia quando apelidaram determinada pecunia em ouro de guinéu. Muito porque ele vinha da feitoria lusa de S. Jorga da Mina, sita no Golfo da Guiné... o que, até historicamente, não tornaria descabida a remissão indexada a esta notória benfeitoria.
De Willems Florent, Um Grande de Espanha Deixando o Seu Credor
É capaz de ter razão, Querido Paulo, no entanto com ou sem perdão explícito, é uma dívida que há muito voou para parte incerta. De forma que, o melhor era mesmo fazer um brilharete com a coisa...
ResponderEliminarBeijinho
A aparência da dignidade é mais prejudicial que útil ao contrário da indigência da África pobre que não tem nem mesmo História a perder
ResponderEliminarRudolfo Moreira
Querida Ariel,
ResponderEliminarcom que então, uma generosidade para europeu ver, heim?
Meu Caro Rudolfo,
podemos então concluir que esta gente, mesmo quando (a) tenta a Grandeza, não consegue passar da caricatura.
Beijinho e abraço
Sobre o castelo de S. Jorge da Mina, muito haveria a escrever. Trata-se da primeira obra pré-fabricada de que há registo. Devido à carência de materiais no local, a fortaleza foi construída em Portugal e enviada para a Guiné por barco, para montagem. Mais uma vez, os portugueses mostram ser os pioneiros, eheh! Abraço.
ResponderEliminarGrande novidade me dás, Caríssimo Miguel!
ResponderEliminarE ainda dizem que nada deixámos no espaço da Expansão!
Abraço
Como diz Ariel, «perdão» aqui é eufemismo para crédito incobrável. Já não é a primeira vez que os magnânimos abrileiros perdoam dívidas ao P.A.I.G.C. a ver se se livram da vergonhosa conduta. Ou... quanto lhes calhará de comissão?
ResponderEliminarCumpts.
Ah, Caro Bic, isso dispensaria mais considerandos de aspirações retributivas de credores internacionais...
ResponderEliminarClaro que essas maquias andariam malparadíssimas!
Abraço