Chuva Dourada

De repente, deixei de me preocupar com a contenção de dívidas, desequilíbrios orçamentais & Cª, porque acreditei resolvido o problema energético nacional. Com efeito, a notícia do dia ameaçava deixar demodé e pedindo pelos cantos o automóvel eléctrico e todos os híbridos de que a o espírito inventivo humano seja capaz de se lembrar: a concepção do carro movido a urina! Essa, pelo menos, é uma matéria-prima em que, salvo os dependentes da hemodíálise, somos auto-suficientes.
Mas, com mais algumas horas de reflexão, cheguei à conclusão de que, afinal, a coisa não tem asas que lhe permitam levantar voo - a ortodoxia do edifício axiológico Politicamente Correcto nunca permitiria uma solução que, tendo presente a falta de rentabilidade da exploração de redes de abastecimento, em situações de emergência colocasse o Género Feminino numa posição de tão opressiva desigualdade no tocante à capacidade de encher o depósito...

4 comentários:

  1. HOJE......só o meu Querido Amigo me faria rir... !!!:)))

    Beijinho

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  2. Genial! - Obrigada Paulo por se preocupar com a outra metade da população automobilística. A meio do post já nos estava a imaginar com sacos de astronauta. Bj Helena

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  3. Quem não ia achar muita graça era o Chavez que ficava sem sustento
    Rudolfo Moreira

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  4. Querida Ariel,
    tive de fazer das tripas coração. E quando falei das «asas para voar» lembrei-me logo da Rainha dos Ares abatida...

    Querida Helena,
    ehehehehe, daqueles que reduzem os corpos dos suprimentos? Era outra saída bem engendrada, sim, ehehe.

    Meu Caro Rudolfo,
    com o mal do Homem de Caracas e dos Árabes, entre outros, posso eu bem. Mas tenho cá um palpite em como as grandes petrolíferas do Tio Sam, vendo em xeque os seus cheques, não tardariam a patrocinar mudanças de estilo alimentar que provocassem ainda maiores insuficiências renais.

    Beijinhos e abraço

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