Quase chorei com a auto-edificação angelical do Demissionário da véspera, dizendo ter sido o único a procurar exaustivamente o consenso e haver esbarrado na tal coligação negativa dos outros todos. Claro que a negatividade, quando se reporta a uma permanência negativíssima, passa a positiva; e há muito que este anjo é um dos que confundiram Lucífer com a Luz, facto comprovado por se ter mostrado peco em negociar aquando da apresentação unilateralista em extremo de mais este PEC. Mas pouco importa, o que interessa é sublinhar que, com o tempo, o PM em gestão perdeu qualidades de detecção de perigo sobre si impendente: não percebeu, por exemplo, que estas declarações de Bruxelas traduziam, para quem soubesse ler, o puxar do tapete onde assentava os pés.
Como não foi capaz de antever que a subserviência, aqui sim, de Passos por perder do partido laranja estava, finalmente, madura o bastante para para mudar...As imagens são Anjo Cadente de Elaine Conneely e a revisitação de His Master´s Voice que se impõe, por Banksy
Isto, claro, partindo do princípio que tudo não passou de (mais) uma manobra poítica maquiavélica para passar ao PSD a "batata quente",em previsão dos tempos que se avizinham...
ResponderEliminarAb
Tiago Santos
O homem é disléxico e leu FIM quando o ponto europeu escreveu FMI
ResponderEliminarRudolfo Moreira
Adorei o título do «post», Paulo. Embora talvez trocasse o sufixo diminutivo «inho», que é carinhoso, por um «ito», que não esconde uma vaga nota de displicência. ;-D
ResponderEliminarEste postal é tiro e queda, Grande Paulo!
ResponderEliminarCara Luísa, há, quanto a mim, um caso (curioso)em que o sufixo «ito» é carinhoso: trata-se do «Portugal dos Pequenitos».
ResponderEliminarSaudações Bloguistas!
Meu Caro Paulo, mas se Bruxelas confia na democracia e, para mais, portuguesa, então podemos caminhar tranquilos rumo ao abismo nacional. Cautela, pois no ponto a que isto chegou, o sujeito é bem capaz de regressar com força. Um forte abraço!
ResponderEliminarMeu Caro Tiago,
ResponderEliminarclaro que a hipótese me ocorreu, mas achei-a prejudicada pelo facto de o Locatário de S. Bento ir a votos... Nem se refugiou nos Refugiados, ou noutro estatuto de Comissário político, ao jeito de antecessores seus...
Querida Luísa,
digamos que um carinho algo guedelhudo, o que se poderia descobrir na minha intenção. A sugestão que nos traz é excelente para separar o visado do notório Calisto Elói de Sies e Benevides de Barbuda, porém não daria ideia do logro em que, julgo, a auto-confiança sem bases o terá feito cair.
Obrigado, Amigo João. Espero-o no que toque ao agrado dos Leitores, que cá o rapaz, em relação a politiqueiros activos, está vacinado.
Também penso que um "come back" seria de temer, Arguto Marcos, mas só quando a situação estivesse mais desanuviada, capitalizando à custa dos que tentarem remediar o mal deixado, com a imposição de terapêuticas dolorosas. Mas, "second thoughts", um partido, neste sistema, com a autofagia como mote, dificilmente terá paciência de esperar anos, mantendo a chefia que terá feito voar tanto tacho...
Caríssimo
ResponderEliminarNão vejo em que é que o facto de ir a votos prejudica a minha hipótese...Muito pelo contrário! Leva-a antes a um grau de sofisticação que nem a mim me tinha ocorrido...Consegues imaginar melhor maneira dele abandonar o barco sem ficar com o ónus (termo muito em voga, hoje...) de o ter feito, como os seus antecessores? Eu não...
Ab
Tiago Santos
Meu Caro Tiago,
ResponderEliminaré que o ónus de derrotado é fatal, num partido político. Os incondicionais de hoje tornam-se logo irredutíveis facciosos da substituição do cabecilha. O Dr. António Costa já terá começado a afiar o machado.
Abraço
É a fuga para a frente...Ou então, o teste derradeiro da teoria "Ou eu ou o caos"!
ResponderEliminarAb
Tiago Santos
E sempre enganador, pois se o tivessem deixado ficar, teríamos os dois duma penada.
ResponderEliminarAbraço, Meu Caro Tiago